quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

INTERVALO ENTRE AS SÉRIES

rodolfo_personal
Você é daqueles que respeita direitinho o intervalo entre as séries de Musculação prescrito pelo seu professor? ou você é daqueles que no intervalo entre as séries bate papo com a galera, fala no whatsapp, vê o instagram e enrola de tudo que é jeito? Se o seu for o segundo caso este estudo serve para você.
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Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia conduziram um estudo com 22 idosos divididos em 2 grupos: Intervalos Curtos entre as séries (1 min) ou Intervalos Longos entre as séries (4 min). Vale ressaltar que os avaliados seguiram o mesmo treino e Periodização sendo a única diferença entre eles o intervalo entre as séries. A carga foi ajustada de acordo com o número de repetições previsto na Periodização e com o intervalo entre as séries de cada grupo (as repetições não foram realizadas até a falha concêntrica absoluta).
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Os resultados mostraram que o grupo que realizou intervalos curtos (linha preta sólida no gráfico) teve melhores resultados a nível de Hipertrofia (ver gráfico) e força muscular em relação ao grupo que realizou intervalos longos (linha preta tracejada no gráfico).
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Durante uma Periodização de um Treinamento vários intervalos são utilizados de acordo com a metodologia empregada e/ou fase do treinamento. Porém, é necessário que o intervalo seja respeitado em sua totalidade para que o treinamento tenha os melhores resultados possíveis, pois a carga foi prescrita para aquele intervalos que está pré determinado, se você deliberadamente aumenta essa intervalo a carga fica aquém da sua capacidade e poucas adaptações serão geradas diminuindo a magnitude dos resultados. Intervalos muito longos não parecem promover benefícios adicionais em relação a intervalos curtos ou intermediários.
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Então pessoal, olho no cronômetro e bons treinos💪💪💪.

EXERCÍCIOS ALTERNADOS, ENTENDA ESSA BELA BOSTA

gutogalamba
Pra começar não confundam #alternado com #unilateral!
Alternado é aquele que alterna a utilização de um membro a cada repetição executada, como exemplo da foto, a #passada, onde a pessoa sai andando no meio da academia atrapalhando todo mundo!
O unilateral usa um membro por vez, como um #afundo, que tem a mesma biomecânica da passada, mas não tem as falhas que listarei abaixo!

Para entender melhor, segue um texto do gato, lindo, sarado, @ptgustavo: "Lembram-se daquela historia: "prescrever o que é melhor é diferente de proibir o que é pior"? Então, olha o que esse estudo clássico nos diz: Há 20 anos, Schott (1995) analisou 7 sujeitos, treinando 3 vezes por semana, durante 14 semanas. .
Ele treinou a perna direita num #volume de 4 series, de 10 contrações de 3 segundos cada, com intervalo de 2 segundos entre as repetições e no final deu 2 minutos de intervalo entre as séries. Já a perna esquerda, treinou 4 series de 30 segundos com intervalo de 1 minuto entre elas. Ambos os protocolos envolveram contrações isométricas a 70% de uma contração #isométrica voluntaria máxima. .
#Resultado: Maiores alterações metabólicas, mudanças no pH e também #hipertrofia significativa na perna esquerda, onde a mesma obteve maior força isométrica em comparação com a direita (54,7 x 31,5). .
Bom, pra onde podemos extrapolar esse estudo?! Exercícios que promovem algum tipo de descanso entre eles (passadas, rosca alternada), são sugestivos à #piores respostas." Agora basta olhar os videos das blogueiras fazendo a passada na esteira e ter mais certeza ainda de que #blogueiranaoentendedetreino!

POR QUE A PRIMEIRA SÉRIE É MAIS DIFÍCIL??

lucianolobofitJá perceberam o quanto é desconcertante a primeira série do primeiro exercício? Logo depois na segunda série o movimento fica mais coordenado e preciso. Por que?

As Unidades Motoras ativadas na primeira série permanecem por algum tempo facilitadas para novas ativações subsequentes, ou seja, contrações máximas ou próximas do máximo induzem a uma potencialização pós-ativação para contrações musculares subsequentes ocorridas dentro de alguns poucos minutos. (Hamada et al., 2000)

Esse aumento da capacidade é mais pronunciada nas fibras tipo II. Por isso que mesmo aquecendo não somos capazes de evitar uma certa descoordenação na primeira série, por se utilizar pouca carga e esforços submáximos, o que acaba não aumentando a sensibilidade dos filamentos contráteis.

EXERCÍCIOS DE ISOLAMENTO, fundamentais ou desnecessarios?

Os exercícios de isolamento que estou me referindo são exercícios uniarticulares que trabalham diretamente apenas uma região do corpo como por exemplo a Rosca Bíceps e Rosca Tríceps.
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Um trabalho bem interessante do @drpaulogentil #Soares e @martimbottaro comparou, em indivíduos sedentários, os ganhos de Hipertrofia e força do bíceps em dois diferentes protocolos: um grupos fazia apenas Rosca direta e o outro grupo fazia apenas Puxada. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa entre os grupos, ou seja, para o bíceps tanto fez ser exercitado na rosca ou na puxada, o desenvolvimento do bíceps foi o mesmo.
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Um outro estudo que teve como autores entre outros @dilmarguedesjr @drpaulogentil @cauelascala comparou você fazer apenas exercícios multiarticulares (supinos e remadas, por exemplo) com a realização de exercícios multiarticulares e unilarticulares de isolamento (rosca direta e Tríceps Pulley, por exemplo). Vale ressaltar que o volume do exercícios multiarticulares foi o mesmo nos dois grupos, a única diferença era a inclusão ou não dos exercícios de isolamento após a realização dos exercícios multiarticulares. Os resultados desse estudo também mostraram não haver diferenças significativas entre os grupos.
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Dessa forma pessoal, parece que tanto os Exercícios multiarticulares quanto os de isolamento promovem benefícios semelhantes nas musculaturas do braço e que a adição de Exercícios de isolamento, na mesma sessão de treino, para complementar o trabalho dos exercícios multiarticulares não gera benefícios adicionais.
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Mas Rodolfo, eu não consigo ficar sem fazer Tríceps Pulley, e agora? Bem, uma possibilidade é utilizar um Exercício Uniaticular para o Peitoral (Crucifixo, por exemplo) que daí você não estará expondo o seu tríceps a um volume muito alto e poderá fazer o tríceps Pulley. Mas a pergunta é: Qual a vantagem disso? Você só estará aumentando o seu tempo de treino e obtendo os mesmo resultados.
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Então eu posso fazer exercícios de isolamento na mesma sessão dos multiarticulares (Peito + tríceps, por exemplo)??? Pode, mas não precisa

(Rodolfo)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

TONTURA DURANTE OS TREINOS

Durante muitos anos, trabalhei exclusivamente com mulheres na Universidade de Brasília e isos me permitiu acumular muito conhecimento prático e teórico, não apenas de como sobreviver ao acompanhar centenas de mulheres ao mesmo, mas principalmente em como prescrever treinos seguros e eficientes, respeitando suas características fisiológicas. Um exemplo disso é que, com certa frequência, reparamos a... ocorrência das tonturas após determinados exercícios, especialmente o leg press 45 e o leg press vertical. Ao levantar dos exercícios, as mulheres normalmente têm dificuldade de ficar em pé e acabam sentindo enjoos e tontura, algumas vezes isso permanecia e até se agrava após horas.

Ao buscar na literatura verificamos que, de fato, existem estudos indicando que mulheres têm maior dificuldade na tolerância ortostática que os homens. Parece que elas são mais sensíveis aos efeitos vasodilatadores do estradiol e não respondem com vasoconstrição após o exercício, de modo que o sangue pode não chegar adequadamente à cabeça. Ou seja, algumas mulheres, em determinadas fases do ciclo menstrual e/ou tomando hormônios (sejam anti-concepcionais, sejam os remédios de reposição hormonal) estarão mais propensas aos sintomas. Agora ficou mais claro porque elas apresentam enjoos e tonturas de vez em quando, né?!

O que o professor deve saber é que, imediatamente após realizar exercícios que promovam grande elevação da pressão arterial, como o leg press, haverá uma resposta hipotensora severa e, se a aluna for (ou estiver) sensível ela terá problemas ao se levantar rapidamente. A sugestão então é fazer uma transição lenta para a posição em pé, e usar estratégias como fazer contrações da panturrilha para que o retorno do sangue seja facilitado. Se o caso for grave, o melhor é evitar os exercícios que agravam os sintomas!

(PAULO GENTIL)

BCAA

Sei que isso arrepia muita gente, mas sinto informar que a suplementação de BCAA, em geral, é inútil para quem treina objetivando hipertrofia. Como os aminoácid...os de cadeia ramificada são oxidados pelo músculo, supõe-se que sua suplementação atenue a degradação proteica, o que faz muitos praticantes de musculação usarem BCAA para auxiliar no processo de ganho de massa muscular. Entretanto, os estudos que sugerem efeitos positivos da suplementação de BCAA são, no mínimo, questionáveis, pois normalmente comparam grupos que estavam em jejum com grupos que tomavam BCAA (Borgenvik et al., 2012). Quando se comparq com carboidratos, por outro lado, os efeitos costumam ser iguais (Blomstrand et al., 1995; Ferreira et al., 2013). Além disso, também há evidências de que misturar BCAA ao carboidrato não aumenta a recuperação do glicogênio e nem a performance em comparação com o carbo puro (Jang et al., 2011)
Apesar da leucina ser importante para o anabolismo, e o BCAA ter leucina, um estudo verificou que a leucina sozinha eleva o anabolismo, mas o BCAA não (Churchward-Venne et al., 2014)!! A bruxaria está no hipótese que a isoleucina e valina concorram com a leucina, aí a mistura dá ruim!
Realmente há estudos verificam que a ingestão de BCAA pode atenuar os marcadores de dano muscular induzidos pelo treinamento resistido (Howatson et al., 2012; Leahy & Pintauro, 2013). No entanto, duas críticas podem ser feitas aqui, uma delas é que a alimentação não foi controlada, portanto, não se pode ter certeza se o suplemento corrigiu deficiências na alimentação ou teve efeito direto. Outro é que o dano muscular parece ser um fator importante para os ganhos de massa muscular (Gentil, 2014), portanto, é importante questionar até que ponto sua redução seria interessante. Aliás, qual seria o sentido de treinar para gerar dano e depois tomar algo para diminuir o dano!?
Enfim, se você é um praticante de musculação procurando ganhar massa muscular, a suplementação de BCAA não te trará benefícios além do que uma alimentação equilibrada pode oferecer. Isso não significa que os BCAA não tenham efeitos fisiológicos importantes, mas sim que uma alimentação equilibrada pode facilmente fornecer a quantidade necessária para produzir esses efeitos fisiológicos. Capiche?
(Paulo Gentil)

INTERVALOS ENTRE AS SÉRIES

rodolfo_personal
Você é daqueles que respeita direitinho o intervalo entre as séries de Musculação prescrito pelo seu professor? ou você é daqueles que no intervalo entre as séries bate papo com a galera, fala no whatsapp, vê o instagram e enrola de tudo que é jeito? Se o seu for o segundo caso este estudo serve para você.
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Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia conduziram um estudo com 22 idosos divididos em 2 grupos: Intervalos Curtos entre as séries (1 min) ou Intervalos Longos entre as séries (4 min). Vale ressaltar que os avaliados seguiram o mesmo treino e Periodização sendo a única diferença entre eles o intervalo entre as séries. A carga foi ajustada de acordo com o número de repetições previsto na Periodização e com o intervalo entre as séries de cada grupo (as repetições não foram realizadas até a falha concêntrica absoluta).
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Os resultados mostraram que o grupo que realizou intervalos curtos (linha preta sólida no gráfico) teve melhores resultados a nível de Hipertrofia (ver gráfico) e força muscular em relação ao grupo que realizou intervalos longos (linha preta tracejada no gráfico).
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Durante uma Periodização de um Treinamento vários intervalos são utilizados de acordo com a metodologia empregada e/ou fase do treinamento. Porém, é necessário que o intervalo seja respeitado em sua totalidade para que o treinamento tenha os melhores resultados possíveis, pois a carga foi prescrita para aquele intervalos que está pré determinado, se você deliberadamente aumenta essa intervalo a carga fica aquém da sua capacidade e poucas adaptações serão geradas diminuindo a magnitude dos resultados. Intervalos muito longos não parecem promover benefícios adicionais em relação a intervalos curtos ou intermediários.
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Então pessoal, olho no cronômetro e bons treinos💪💪💪.
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EXERCÍCIOS ALTERNADOS

gutogalambaPra começar não confundam #alternado com #unilateral!
Alternado é aquele que alterna a utilização de um membro a cada repetição executada, como exemplo da foto, a #passada, onde a pessoa sai andando no meio da academia atrapalhando todo mundo!
O unilateral usa um membro por vez, como um #afundo, que tem a mesma biomecânica da passada, mas não tem as falhas que listarei abaixo!

Para entender melhor, segue um texto do gato, lindo, sarado, @ptgustavo: "Lembram-se daquela historia: "prescrever o que é melhor é diferente de proibir o que é pior"? Então, olha o que esse estudo clássico nos diz: Há 20 anos, Schott (1995) analisou 7 sujeitos, treinando 3 vezes por semana, durante 14 semanas. .
Ele treinou a perna direita num #volume de 4 series, de 10 contrações de 3 segundos cada, com intervalo de 2 segundos entre as repetições e no final deu 2 minutos de intervalo entre as séries. Já a perna esquerda, treinou 4 series de 30 segundos com intervalo de 1 minuto entre elas. Ambos os protocolos envolveram contrações isométricas a 70% de uma contração #isométrica voluntaria máxima. .
#Resultado: Maiores alterações metabólicas, mudanças no pH e também #hipertrofia significativa na perna esquerda, onde a mesma obteve maior força isométrica em comparação com a direita (54,7 x 31,5). .
Bom, pra onde podemos extrapolar esse estudo?! Exercícios que promovem algum tipo de descanso entre eles (passadas, rosca alternada), são sugestivos à #piores respostas." Agora basta olhar os videos das blogueiras fazendo a passada na esteira e ter mais certeza ainda de que #blogueiranaoentendedetreino!
Ajudou?

CORRER OU PEDALAR?

antonioarrudaTem diferença treinar na esteira e na bicicleta?

Um pesquisa conduzida por Scott (2006), mostrou que os valores de gasto energéticos eram semelhantes, contudo na bicicleta houve uma maior produção de lactato, o que mostra uma maior participação anaeróbia. Além disso, houve também um maior EPOC pra quem usou a bicicleta em relação a quem usou esteira!

Além disso houve uma consequente maior depleção (gasto) de glicogênio! Isso mostra um desgaste periférico alto, isto é o músculo da pessoa sofre um desgaste energético alto e este desgaste vem principalmente dos carboidratos devido a alta intensidade aplicada!
Sim e daí professor?

Daí que nessas atividades, em geral, temos um maior gasto energético pós treino! E esse gasto como já mencionado em estudos como do Kimber et al (2003) mostram o metabolismo das gorduras mais proeminentes!! Daí surge a pergunta: o que podemos levar pra prática?
Correr (tiros ou sprints) podem ser eficientes para emagrecer, mas aparentemente a bicicleta possui um maior efeito sobre a musculatura o que nos leva a crer que possa ter melhor resultado quando pensamos em EMAGRECER pois a corrida parece ter maiores implicações centrais e a bicicleta mais periféricas!
Mas caso queira melhorar o condicionamento cardiorrespiratório podemos trabalhar os dois, sem bronca!

EXERCÍCIOS , GASTO CALÓRICO E EMAGRECIMENTO


antonioarruda
Sabe aquelas pessoas que gostam de contar calorias pra emagrecer? Por causa dessas contas de calorias apostam suas fichas nos treinos de longa duração pois eles parecem ter um gasto calórico (durante o treino) maior que os treinos intensos e curtos... Perceberam que eu falei "parecem"? Pois é, existe uma limitação na mensuração do gasto calórico durante o exercício. Normalmente os pesquisadores conseguem medir a energia gasta no treino em exercícios de ritmo estável. Para os exercícios anaeróbios (intensos) os pesquisadores costumavam usar medidas do EPOC pra estimar o gasto energético dessas atividades.

Daí aparece no cenário o Christopher Scott, que publica vários trabalhos questionando essa forma de medir o gasto energético das atividades intensas. Esse pesquisador através de uma equação desenvolvida em sua universidade foi capaz de mostrar que o gasto energético REAL dos treinos intensos é bem maior que os descritos na literatura até hoje em dia!
Olha que reviravolta pros matemáticos de plantão!
Outro ponto que merece destaque é lembrar que os treinos intensos mantém o organismo consumindo mais calorias pós treino e por mais tempo que os treinos em ritmo estável!
Cada vez mais mostramos a eficiência dos treinos com maiores intensidades, quebramos velhos paradigmas e usamos a ciência para nos ajudar. Fico pensando e não consigo entender porque tem tanta gente que decide brigar contra argumentos tão factíveis!

ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES

lucianolobofit
Com o treinamento de força a interação entre o Sistema Nervoso Central, Sistema Nervoso periférico e as Fibras Musculares se aprimoram proporcionando eficiência na contratação muscular.
Podemos citar:
- A capacidade de recrutar todas as Unidades Motoras(UMs)
- Alcançar o limiar máximo de frequência de disparo que uma UM é capaz de produzir
- Eficiência na ordem de recrutamento em esforços submáximos e sincronização das UMs em esforços máximos
- Aumento do período manutenção da ativação das UMs
- Inibição dos mecanismos musculares protetores(redução da ativação dos músculos antagonistas)
- Alteração morfológica da Junção Neuromuscular

Os rápidos ganhos de força iniciais são mediados por fatores neurais (Sale, 1992). Provavelmente você não terá ganhos hipertróficos expressivos nas primeiras semanas, uma vez que o ganho de massa muscular decorre em grande parte de mecanismos de adaptações musculares sendo um dos principais a magnitude do dano muscular. Num estudo, o treinamento isométrico durante 100 dias produziu o aumento de 91,7% de força, mas somente 23% da área da secção transversa muscular. (Ikai e Fukunaga, 1970)
Staron et al. (2014), observou pelo menos a necessidade de 8 semanas de treino, 2 sessões por semana para demonstrar ganhos significativos de hipertrofia.

Dessa forma consideramos INICIANTES indivíduos em média de 8 semanas de treinamento. Durante esse período não há necessidade de altos volumes e intensidade(fadiga), e os exercícios básicos trará bons resultados, podendo variar a cada semana com objetivo de ampliar o acervo motor. Frequência semanal de 2 a 3 vezes na semana.

O objetivo primário das primeiras semanas é a preparação neuromotora, a precipitação não trará resultados positivos, além de aumentar os riscos de lesões e prejudicar o desenvolvimento futuro. (Gentil, 2014)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

CADENCIA?? O QUE É?

Fácil! É o tempo que se leva para realizar UMA repetição. Uma forma mais didática de determina-la é através de números, que representam segundos: 2020, 3010, 3030, 4020. Estas variações numéricas funcionam de acordo com método (bi-set, fadiga excêntrica...) e estímulos (Tensional ou Metabólico) usados.

O primeiro número corresponde à fase excêntrica (a favor do peso) do movimento. Os zeros correspondem às fases de transição entre a fase excêntrica e concêntrica. O segundo número, diferente do zero, corresponde à fase concêntrica (contra o peso). Então se eu determinar que você irá agachar numa velocidade de 5010, quer dizer que para realizar 1 repetição, você levará 6s, sendo 5s para fase excêntrica (descida) e 1s para concêntrica (subida). "E se fosse no supino, com cadência 4020?" Seriam 4s para descer a barra (excêntrica), chegando na máxima amplitude (varia de pessoa para pessoa), já começa a subida (concêntrica), que durará 2s.

Tô paciente hoje, então: "E numa puxada, Guto?" Uma puxada com cadência de 6090, teria 6 segundos de fase excêntrica (subida da barra) e 9s para descida da barra (concêntrica). "Mas Guto, eu ia passar 15s para fazer UMA única repetição?" Sim. É o método Super Slow (Super Lento). É um dos métodos mais intensos, educativos e excludente de lesões. Mas a explicação dele é para outro momento!

Uma dica para conseguir respeitar o tempo de contração de forma correta é contar na casa dos milhares. Mil e um, mil e dois... Aí sim, você terá os segundos corretos!
Pq tem gente que conta 1,2,3,10.... Né?

E aí, Tchurma. Entenderam melhor o que é cadência e como ela pode intensificar seus treinos??

E COMO VAI A DIETA?

gutogalamba"É mais fácil controlar o ganho de gordura controlando o que vc põe dentro da boca, do que buscando alternativas para compensar o que comeu." (#Gibala); Seu estômago não é uma lata de lixo!
Tomar uma cerveja de vez em quando, confraternizando com os amigos, tb faz parte do conceito de #saúde!
Afinal, ela é dada como bem estar #físico e #mental.
Só não dá pra querer fazer isso todos os dias o dia todo, Pq até pra diversão há um #limite!
Sabe Pq toda #segunda vc começa uma dieta?
Pq toda #sexta vc sai dela... Não faça #dieta! Se reeduque.
Crie uma estratégia #sustentável e #desequilibrada pro lado que irá te favorecer mais;

O problema é que treinar bem, comer bem e dormir bem viraram as exceções!
A regra é treinar mal, furar a dieta e não ter uma boa noite de sono;

Então se vc treinar mais ou menos, come bem mais ou menos e dorme bem mais ou menos... É sério que vc espera que seus resultados não sejam mais ou menos?
Se sua resposta à pergunta acima for positiva, procure um psiquiatra! Vc perdeu a noção do absurdo e a inversão de valores já tomou conta da sua vida de uma maneira tal, que não adianta eu falar azul... Vc vai enxergar amarelo de todo jeito!
Sexta de noite e estou comendo frango com salada e não está sendo sacrifico algum... Primeiro mude seus hábitos, depois eles mudam você!

TREINAMENTO COM IDOSOS, AUMENTE OS RESULTADOS

Com o avanço da idade, perdemos força e da massa muscular, o que parece ser relacionado à perda nas fibras tipo 2, que são justamente as maiores e as que mais hipertrofiam. Por mais que se saiba que a musculação pode ser uma excelente ferramenta para atenuar ou mesmo reverter essas alterações, ainda vejo muita gente fazendo-a de maneira inadequada.

O problema é que alguns acham que musculação par...a idosos é pegar um par de cotonetes e fazer trocentas repetições submáximas com amplitudes reduzidas! Se o problema dos idosos parece esta associado às fibras tipo 2, então é necessário ativa-las, o que habitualmente é feito usando cargas elevadas ou levando os treinos até a falha. No entanto, há quem encontre dificuldade em fazer idosos aderirem a essas abordagens. A minha orientação, então, é fazer um trabalho progressivo para os idosos ganharem confiança e aceitarem o desafio de trabalharem em alta intensidade. No entanto, já que as fibras tipo 2 são associadas aos movimentos rápidos, também pode haver uma outra forma de trazer bons resultados aos idosos: o aumento da velocidade!

Para testar essa hipótese, nosso grupo colocou idosos para fazerem exercício lentos (2-3 segundos para cada fase de movimento) ou acelerar a fase concêntrica. Apesar de ambos usaram os mesmos exercícios e trabalharam com cargas leves (40-60% de 1RM), os maiores ganhos de potência e hipertrofia foram obtidos por quem fez os movimentos rápidos. Para ser mais claro, os aumentos na espessura do reto femoral foram 11,3 vs. 5,5% para os grupos de treino em alta velocidade e tradicional, respectivamente, e para o bíceps os ganhos foram 14,3 vs 6,7%. Então, fica aqui uma dica para quem trabalha com alunos em idade avançada! Acelerem os pesos e acordem essas fibras tipo 2! Intensidade parece ser a chave para o sucesso, portanto, usem-na, obviamente que com responsabilidade e dentro de um planejamento bem feito!

O texto completo pode ser encontrado no meu perfil do Research Gate (https://www.researchgate.net/profile/Paulo_Gentil)

TONTURA DURANTE OS TREINOS



Durante muitos anos, trabalhei exclusivamente com mulheres na Universidade de Brasília e isos me permitiu acumular muito conhecimento prático e teórico, não ape...nas de como sobreviver ao acompanhar centenas de mulheres ao mesmo, mas principalmente em como prescrever treinos seguros e eficientes, respeitando suas características fisiológicas. Um exemplo disso é que, com certa frequência, reparamos a ocorrência das tonturas após determinados exercícios, especialmente o leg press 45 e o leg press vertical. Ao levantar dos exercícios, as mulheres normalmente têm dificuldade de ficar em pé e acabam sentindo enjoos e tontura, algumas vezes isso permanecia e até se agrava após horas.
Ao buscar na literatura verificamos que, de fato, existem estudos indicando que mulheres têm maior dificuldade na tolerância ortostática que os homens. Parece que elas são mais sensíveis aos efeitos vasodilatadores do estradiol e não respondem com vasoconstrição após o exercício, de modo que o sangue pode não chegar adequadamente à cabeça. Ou seja, algumas mulheres, em determinadas fases do ciclo menstrual e/ou tomando hormônios (sejam anti-concepcionais, sejam os remédios de reposição hormonal) estarão mais propensas aos sintomas. Agora ficou mais claro porque elas apresentam enjoos e tonturas de vez em quando, né?!
O que o professor deve saber é que, imediatamente após realizar exercícios que promovam grande elevação da pressão arterial, como o leg press, haverá uma resposta hipotensora severa e, se a aluna for (ou estiver) sensível ela terá problemas ao se levantar rapidamente. A sugestão então é fazer uma transição lenta para a posição em pé, e usar estratégias como fazer contrações da panturrilha para que o retorno do sangue seja facilitado. Se o caso for grave, o melhor é evitar os exercícios que agravam os sintomas!
PS: esse tema, entre outros, será tratado no curso do dia 23/01, em São Paulo. Informações no http://www.cefisaies.com.br/…/treinamento-resistido-mulhere…
(Paulo Gentil)

sábado, 12 de dezembro de 2015

ALONGAMENTO ANTES DE CORRER

rodolfo_personal
É muito comum vermos corredores de rua realizando alongamentos antes do início dos seus treinos ou das suas competições. Mas será que essa é um prática acertada?
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Um estudo publicado no JSCR avaliou o efeito da realização do alongamento antes da #corrida. O estudo avaliou #corredores (VO2max médio de 64 kg/ml/min) divididos em dois grupos: um que realizou alongamentos antes da corrida e o outro que não realizou alongamentos.
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Foram realizados 5 exercícios de alongamento para membros inferiores e a corrida foi realizada em esteira ergométrica (60min).
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Os Resultados demonstraram que o grupo que realizou alongamentos teve pior desempenho e também uma menor economia de corrida em relação ao grupo que não realizou alongamentos.
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E aí meus amigos corredores... vão continuar alongando? Espero que não!



Quando eu escrevi que o alongamento estático antes da corrida poderia causar perda de desempenho na corrida algumas pessoas me questionaram perguntando se o alongamento não deveria ser realizado para prevenir lesões. Bem, a resposta é não.
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Um estudo com 1538 indivíduos avaliou justamente o índice de #lesões em quem fazia #alongamento (aquele alongamento estático tradicional de academia) antes de praticar exercícios e comparou com outro grupo que não alongou antes de fazer exercícios (Pope et al, 2000).
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Os resultados demonstraram que o não houve diferença no índice de lesões entre os grupos, ou seja, o alongamento pré exercício não teve qualquer efeito protetor para evitar lesões.
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O resultado desse estudo corrobora com a revisão sistemática liderada por Thacker (2004) que concluiu que não há qualquer evidência que o alongamento realizado pré exercício pode diminuir o risco lesões.
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Pessoal, não estou dizendo que alongar é ruim, pelo contrário, é muito importante tanto para o desempenho quanto para a saúde, porém temos momentos adequados para alongar e antes do treino com certeza não é um deles. Procurem alongar longe dos treinos Aeróbicos ou de Musculação. Se isso não for possível, procurem alongar músculos não utilizados naquele treino. Por exemplo, se você vai treinar membros superiores alongue membros inferiores. Se você vai fazer um treino de corrida alongue membros superiores assim você evita qualquer possibilidade de perda de desempenho. E lembrem-se: ALONGAMENTO ESTÁTICO PRÉ TREINO NÃO PREVINE LESÕES!!!
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POSTERIORES DE COXA

drpaulogentilA musculatura anteiror e posterior de coxa trabalham em equilíbrio. Sabe-se, por exemplo, que a ativação da musculatura posterior durante o agachamento é importante para diminuir as forças compressivas no joelho, bem como a tensão no ligamento cruzado anterior. Além disso, um desequilíbrio de força entre anteriores e posteriores de coxa é um importante fator de risco para lesões no joelho. Portanto não devemos descuidar dos músculos da parte posterior da coxa. E isso é especialmente verdade para as mulheres!!
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Em um estudo publicado no International Journal of Sports Physiology and Performance, William Ebben avaliou a ativação dos músculos posteriores da coxa durante diversos exercícios em homens e mulheres. E, nesse estudo, foi verificado que as mulheres têm maior dificuldade de ativar os posteriores em relação aos homens. De acordo com as análises, a relação de ativação posterior:anterior delas equivale de 35,9 a 76% dos valores dos homens!! O que gera maior tensão no joelho e também um possível desequilíbrio na cadeia muscular.
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Portanto, mulheres, deve-se ter muito cuidado no desequilíbrio dos treinos. Aqui eu chamaria a atenção para aquelas divisões malucas, nas quais se (acha que) treina anterior e posterior de coxa em dias separados. Normalmente vejo a realização de leg press, afundo, agachamento, etc. no dia de posteriores! No entanto, todos esses exercícios envolvem compressão patelofemoral e recrutam mais a musculatura anterior que a posterior, independente de onde ou como estejam seus pés!! O resultado é excesso de sobrecarga anterior, descanso irregular da musculatura e trabalho desequilibrado da musculatura da coxa. Some isso à outros fatores e começamos a entender as causas da maior incidência de dores patelares e lesões de ligamento cruzado anterior nas mulheres. .
Portanto, a dica simples é: colocou um exércicio que envolveu extensão, coloque um que seja direcionado para os posteriores, por exemplo, fez leg, faça stiff; fez agachamento, faça flexora...

CADENCIA NA MUSCULAÇÃO

gutogalambaFácil! É o tempo que se leva para realizar UMA repetição. Uma forma mais didática de determina-la é através de números, que representam segundos: 2020, 3010, 3030, 4020. Estas variações numéricas funcionam de acordo com método (bi-set, fadiga excêntrica...) e estímulos (Tensional ou Metabólico) usados.

O primeiro número corresponde à fase excêntrica (a favor do peso) do movimento. Os zeros correspondem às fases de transição entre a fase excêntrica e concêntrica. O segundo número, diferente do zero, corresponde à fase concêntrica (contra o peso). Então se eu determinar que você irá agachar numa velocidade de 5010, quer dizer que para realizar 1 repetição, você levará 6s, sendo 5s para fase excêntrica (descida) e 1s para concêntrica (subida). "E se fosse no supino, com cadência 4020?" Seriam 4s para descer a barra (excêntrica), chegando na máxima amplitude (varia de pessoa para pessoa), já começa a subida (concêntrica), que durará 2s.

Tô paciente hoje, então: "E numa puxada, Guto?" Uma puxada com cadência de 6090, teria 6 segundos de fase excêntrica (subida da barra) e 9s para descida da barra (concêntrica). "Mas Guto, eu ia passar 15s para fazer UMA única repetição?" Sim. É o método Super Slow (Super Lento). É um dos métodos mais intensos, educativos e excludente de lesões. Mas a explicação dele é para outro momento!

Uma dica para conseguir respeitar o tempo de contração de forma correta é contar na casa dos milhares. Mil e um, mil e dois... Aí sim, você terá os segundos corretos!
Pq tem gente que conta 1,2,3,10.... Né?

E aí, Tchurma. Entenderam melhor o que é cadência e como ela pode intensificar seus treinos??

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

FUNCIONAL


Nada contra o funcional , ate porque este tipo de treinamento é usado a anos em diversas modalidades esportivas (sempre com objetivos claros e em períodos específicos do treinamento). Treino funcional de verdade é treino periodizado , eficiente e embasado em estudos aonde se cumprem estímulos, cadencias , recuperações e objetivos.Nao tem nada a ver com invencionismos e variações ridículas com o único intuito de variar. Ate porque não existe nada mais funcional que um bom agachamento.
curta o texto de
treinoconsciente
Eu pensei que treinamento funcional era uma boa idéia. Agora, as pessoas do funcional me irritam....é geralmente praticado por aqueles que sabem pouco sobre treinamento. (Michael Boyle)

Às vezes as pessoas nos perguntam por que a gente critica tanto o treinamento funcional e o que a gente tem contra o método. Na verdade, nunca criticamos o treinamento funcional em si, aliás, acreditamos profundamente que TODOS os treinos devem ser funcionais, e este fato é que nos levou a alguns questionamentos.

De acordo com o Dicionário Houaiss, funcional é algo que foi concebido e executado para ter maior eficácia nas funções que lhe são próprias, isto é, um treino funcional é aquele que alcança seus objetivos da maneira mais eficaz possível!

Como poderíamos ser contra o treinamento funcional?? O grande problema é O QUE tem sido vendido como “funcional”!!! Estamos cansados de ver pessoas submetidas à posições constrangedoras por uma suposta ativação dos estabilizadores do tronco (CORE), fazendo exercícios de força sobre bases instáveis e utilizando saltos de maneira inapropriada, sempre com a desculpa de que o exercício é funcional.... Como para nós do @treinoconsciente o senso comum e o achismo não são critérios para elaboração de treinos, continuaremos a usar da #ciência para informar os desinformados e desmascarar os charlatões!! Porque, como não cansamos de falar, o leigo não tem a obrigação de saber, o professor, sim!!! Treine Consciente!

EMAGRECIMENTO? AINDA ATRAS DO MILAGRE?

gutogalamba
Lembram que eu falei das razões de #dietas muito restritas não serem #sustentáveis? Que tal agora falar uma razão, excelente, pra vc deixá-las ainda mais de lado?

Pois bem, em 2012 um cara chamando Redman concluiu que dietas com caráter muito restritivo (800Kcal/dia ou menos) além de induzirem à #pouca redução ponderal, tb deixaram os #metabolismos dos participantes mais #lentos!
Os organismos tornaram-se #econômicos, diminuindo a necessidade de gastar energia e, dessa forma, favorecendo o #reganho! "Como assim, reganho, Guto? As pessoas engordaram?" Isso mesmo! Agora imagina a gente pegar essa informação e juntar com o estudo do #Trapp, de 2008?
Lá ele comparou 3 grupos e a dieta não foi controlada em nenhum deles:

#Grupo1 - #musculação;
#Grupo2 - #AeróbioDeBaixaIntensidade;
#Grupo3 - #Sedentário;
#Conclusão: Aliás, senta aí antes... Melhor... #Conclusão: O grupo que fez aeróbio teve um ganho de gordura maior que o grupo sedentário!
Isso! Volte e releia! Quem fez #aeróbio #ENGORDOU em média 0,5kg A MAIS do que quem não fez NADA!
Agora vai lá seguir a blogueira, comer 600 kcal/dia e passar 1 hora na esteira!
Além de #nãoemagrecer como deveria vc pode #engordar como não gostaria!
Se enxergou nesse texto? Entendeu Pq não tá "saindo do canto"? Agora para de pegar dieta do HCG com nutrólogo e para de imitar o Coach HardCore que faz 219 séries só pra cabeça longa do bíceps do braço direito! E não, eu não disse que era pra vc ser sedentário, eu disse que fazer aeróbio não é melhor que fazer nada e que a musculação ainda é, segundo a ciência, o melhor caminho pra alcançar um verdadeiro emagrecimento! Não confunda cuscuz com Jesus!

POSTERIORES DE COXA NO LEG PRESS???

Me assusta ver pessoas fazendo leg press com os pés para cima como se fosse um exercício para os posteriores da coxa! Por mais que existam dezenas de evidências inquestionáveis sobre essa incoerência, vou dar um exemplo do estudo que eu, Bruno Fischer (@fischerbruno) e outros colegas fizemos sob orientação do professor Jake do Carmo, um dos melhores biomecânicos que conheço e que possui uma didáti...ca tão boa que é capaz de fazer um “esmagador” entender o que é braço de resistência!

No estudo, 10 homens com média de 6 anos de treino (na verdade, nossos amigos marombeiros) fizeram leg press com o pé para cima (dedos no limite superior da plataforma) ou para baixo (calcanhares no limite inferior da plataforma). Isso em pleno sábado e com entregadores de pizza chegando para evitar o catabolismo da galera.

De acordo com os resultados, o leg press com o pé para cima gerou 5% a mais de ativação do posterior de coxa e o pé para baixo 5% a mais de ativação do quadríceps. Ué, mas esse estudo diz que há diferença!? Yeap, como nós limitamos a amplitude pela flexão joelho, quando os pés estavam baixos, se alcançava o limite do joelho com um ângulo pequeno de flexão do quadril. Ou seja, tiramos a amplitude dos posteriores. Quando, por outro lado, quando os pés ficam muito altos, se perde amplitude nos joelhos, reduzindo o trabalho do quadríceps. Portanto, as variações extremas tiram o trabalho de um músculo, e não aumentam o do outro.



A minha dica, então, é posicionar os pés em uma altura confortável e que garanta o máximo de amplitude na articulação do quadril e do joelho para que todos os músculos tenham uma boa ação. Mas deve ficar claro que a ativação do quadríceps sempre será maior que a dos posteriores, independentemente da posição dos pés. As mudanças podem trazer modificações, mas elas são mínimas, e não transformam os posteriores nos motores primários. Então, pelo amor da Nossa Senhora da Biomecânica, não façam leg para “pegar” posteriores, independente onde enfie os pés!



PS: esses, e todos os meus artigos podem ser baixados gratuitamente no meu perfil do Reaseach Gate (http://www.researchgate.net/)

HIPERTENSÃO

Classicamente as recomedações predominantemente defendiam exercícios aeróbicos, como caminhar, correr, andar de bicicleta para diminuição e controle da pressão aterial (PA). .

No entanto, mais recentementemente, fortes evidências e recomendações vêm surgindo e sugerindo que o treinamento resistido tem importante papel no controle da PA (Cornellisen 2011; Cornellisen 2013; Figueira 2014; Pescatello 2015). .

No que concerne a variável intensidade de carga, os estudos encontram efeitos positivos na hipotensão pós exercício com diferentes percentuais, alguns trabalhos verificaram melhores respostas hipotensoras com cargas maiores e repetições submáximas em hipertensos. (Rezk 2006; Brito 2015, Figueira 2015, Castaneda 2002).
. Nas ultimas duas décadas, ações do tipo isometrica vêm ganhando atenção na literatura (Calrson 2013, Santos 2014, Galizia 2013, Baross 2012), Apesar da preocupação com essa modalidade de contração e seus possíveis impactos nos parâmetros cardiovasculares de forma aguda, sobretudo em hipertensos, a isometria vêm sendo investigada, sem que se tenha havido incidendes importantes, e verificando diminuições de pressão arterial sistolica, pressão arteria diastólica, e pressão arterial média. (Calrson 2013 ).
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Os Trabalhos com isometria no geral são realizados com handgrip e isometrias em isocinéticos para membros inferiores, com cargas baixas, geralmente abaixo de 50% da máxima contração voluntária e isometria por 2 min ou menos. Do ponto de vista da resposta crônica da pressão arterial, contrações isometricas pareceram gerar efeito hipotensor, após 8 semanas, apenas (Baross 2012, McGowen 2007). .

Quem já assistiu o curso de Grupos Especiais do amigo @drpaulogentil sabe que ele já batia na tecla da isometria, contra tudo e contra todos, pra variar, há muitos anos, mesmo antes das revisões hoje encontradas. Pra quem deseja saber mais um pouco, e ter segurança na aplicação, este é um curso fortemente recomendado pela equipe.#teamcerebro #fit4healthconsultoria