terça-feira, 20 de outubro de 2020

ANTICONCEPCIONAIS , CICLO MENSTRUAL E DESEMPENHO

 Apesar da maior parte da nossa população como um todo, e das praticantes de atividade física em particular, serem mulheres nós não estudamos nada relacionado a elas na faculdade e raramente vemos conteúdos sobre isso nas especializações posteriores. Como resultado, muitos mitos são perpetrados, desde exercícios toscos e ineficientes (vide glúteo, adutores, abdutores, etc) até a crença de que os hormônios femininos e o ciclo menstrual causem problemas.

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Falo bastante disso nas aulas de Fisiologia Feminina no Nerdflix (já baixa o app) e hoje apresento dois artigos que ajudarão nos dois pontos! No primeiro deles Elliott-Sale et al. (2020) realizaram uma revisão sistemática e meta-análise para avaliar os efeitos dos anticoncepcionais no desempenho. A conclusão é que as evidências não permitem sugerir que anticoncepcionais alterem o desempenho. Sobre o ciclo menstrual, a revisão sistemática e meta-análise de McNulty et al. (2020) mostra que, apesar de haver uma pequena vantagem no início da fase folicular, a grande heterogeneidade nos estudos também não permite ter uma visão geral.
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Reparem dois pontos interessantes que merecem destaque 1) parar de tomar anticoncepcionais não mudou em nada o desempenho 2) quando há prejuízo no desempenho devido ao ciclo menstrual, ele ocorre após a menstruação, não antes! E aí sei que vão aparecer umas pessoas histéricas gritando que “sentem” e “acham” milhares de coisas. Cinco pontos precisam ser entendidos: 1) muito do se sente e acha são mitos e percepções baseadas em desinformação; 2) há uma questão bem individual, mas isso é exceção e de pouca magnitude. Se você sente grandes alterações devido aos anticoncepcionais ou à menstruação, converse com o médico! 3) como todo remédio, anticoncepcional tem riscos e benefícios, mas você precisa se informar sobre isso com seu médico e não nas redes sociais; 4) os estudos são sobre desempenho, mas nas aulas falo sobre resultados em longo prazo; 5) estudantes e profissionais de saúde, assistam as aulas sobre Fisiologia Feminina para entender o que realmente é verdade e agir adequadamente.
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com )
Elliott-Sale, K.J., McNulty, K.L., Ansdell, P. et al. The Effects of Oral Contraceptives on Exercise Performance in Women: A Systematic Review and Meta-analysis. Sports Med 50, 1785–1812 (2020). https://doi.org/10.1007/s40279-020-01317-5
McNulty, K.L., Elliott-Sale, K.J., Dolan, E. et al. The Effects of Menstrual Cycle Phase on Exercise Performance in Eumenorrheic Women: A Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Med 50, 1813–1827 (2020). https://doi.org/10.1007/s40279-020-01319-3

EXERCÍCIO É VACINA CONTRA CANCER DE MAMA

 O câncer de mama é o câncer mais prevalente em mulheres e um dos que mais matam. Por mais que se acredite na determinação genética, hoje sabemos que fatores ambientais tem uma participação muito importante no problema (Anand et al., 2008)! A concordância de diagnóstico de câncer de mama entre gêmeos idênticos é apenas 20%! Os asiáticos, por exemplo, têm uma incidência de câncer de mama 10 vezes menor que os ocidentais. Seria genética? Nem tanto, pois quando eles se mudam para o oeste, começam a ter maior risco de ter o problema. Alguns fatores que aumentam o risco: álcool, carne vermelha, aditivos na comida, obesidade, radiação e sedentarismo.

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Sobre atividade física como vacina, pessoas mais ativas têm risco 25% menor de desenvolver câncer de mama em relação aos menos ativos (Lynch et al., 2011). Considerando que o Brasil tem cerca de 60mil diagnósticos de câncer de mama por ano, uma campanha bem feita poderia “salvar” umas 15mil pessoas anualmente! Detalhe que o efeito é dose dependente: se fizer mais, a redução é maior. Outros pontos que aumentam a prevenção são: atividade recreacional, manutenção ao longo da vida ou feita após a menopausa, intensidade moderada/vigorosa e frequente. Alguns possíveis mecanismos são: controle do peso, inibição da proliferação de células de câncer, fortalecimento da imunidade, melhoras hormonais, melhor metabolismo de glicose, liberação de miocinas e controle da inflamação crônica!
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Veja, ninguém está acusando pessoas com câncer de serem desleixadas ou culpadas pela doença, pois a desinformação as impede de tomar boas decisões e há fatores que fogem ao seu controle. No entanto, como profissionais de saúde, podemos usar essas informações para ajudar muita gente. Não estou dizendo que o câncer acabará, mas sim que menos pessoas sofrerão se houver intervenções adequadas! Mais adiante falarei do exercício para pessoas que passaram pelo câncer e para pessoas que estão em tratamento. Enquanto isso podem assistir as aulas sobre câncer no Nerdflix (https://nerdflix.paulogentil.com, link no perfil)
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com )
Anand P, Kunnumakkara AB, Sundaram C, Harikumar KB, Tharakan ST, Lai OS, Sung B, Aggarwal BB. Cancer is a preventable disease that requires major lifestyle changes. Pharm Res. 2008 Sep;25(9):2097-116. doi: 10.1007/s11095-008-9661-9. Epub 2008 Jul 15. Erratum in: Pharm Res. 2008 Sep;25(9):2200. Kunnumakara, Ajaikumar B [corrected to Kunnumakkara, Ajaikumar B]. PMID: 18626751; PMCID: PMC2515569.
Lynch BM, Neilson HK, Friedenreich CM. Physical activity and breast cancer prevention. Recent Results Cancer Res. 2011;186:13-42. doi: 10.1007/978-3-642-04231-7_2. PMID: 21113759.

COMO TER BENEFICIOS NO TREINO COM PESO CORPORAL EM TODAS AS IDADES

 A Educação Física vem deixando de ser supérflua e começa a assumir um papel importante na prevenção e tratamento de doenças. A musculação vai se afastando do estereótipo estético desmiolado para ser uma ferramenta importante para os mais diversos públicos, como os idosos. Junto com isso, o conhecimento nos mostra que musculação transcende os ambientes tradicionais e pode ser feita elásticos, pequenos implementos, sem carga ou com peso corporal.

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Em estudo com colegas do Chile e Inglaterra, colocamos idosas (65-80 anos) para treinar com o peso corporal por 12 semanas. Os exercícios eram: sentar e levantar, flexão plantar, levantar e andar por 3m e flexão de joelhos em pé. Todos foram realizados com 3 séries e intensidade/complexidade progressivas. Um grupo fazia os exercícios com o máximo de velocidade na concêntrica e excêntrica controlada, enquanto o outro controlava a velocidade nas duas fases. Você deve pensar que para uma pessoa idosa qualquer coisa serve, né? Nada disso! Só houve melhoras funcionais para quem treinou em alta velocidade, o que pode ser devido ao maior recrutamento e estímulos de unidades motoras rápidas, conforme explico na aula de idosos no Nerdflix (https://nerdflix.paulogentil.com/, link no perfil). Ou seja, é preciso compensar a falta de carga com o controle de outras variáveis, como a velocidade, mas também podemos manipular esforço, ajustes biomecânicos, intervalos, quantidade de repetições, etc. Ou seja, com conhecimento, podemos treinar praticamente qualquer pessoa em qualquer lugar. Como dizermos na @franquiapersonall: o material mais importante para um bom treino é o cérebro!
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Adoro esse tipo de estudo! Penso nos idosos que podemos ajudar, nos meus familiares e em mim no futuro! Estudos assim ampliam nossas possibilidades para ajudar o máximo de pessoas nas mais diversas circunstâncias. Agora, se você é do tipo que olha um estudo desses e só pensa se um maromba vai ficar grande... sinto muito. Ah, e quem achar que treinos com peso corporal não servem para nada, peço que conversem com a turma da calistenia.
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MONITORES CARDIACOS NÃO SERVEM PARA MEDIR GASTO CALÓRICO

 

A ideia é fascinante! Você compra um equipamento por alguns reais e, então, ele vai mostrar tua frequência cardíaca e, principalmente, quantas calorias você está gastando nos treinos! É algo SEDUTOR!🔥
O problema é que o número que ele mostra ali é mentira. 💣
Não adianta você chorar, espernear ou reclamar – os monitores com sensores biológicos para estimativa do GASTO ENERGÉTICO ainda não está tecnologicamente prontos para oferecer resultados próximos da realidade.💥
Um estudo de 2018 testou:
Apple Watch Series 2
Fitbit Blaze
Fitbit Charge 2
Polar H7
Polar A360
Garmin Vivosmart HR
TomTom Touch
Bose SoundSport Pulse (BSP)
E nenhum destes gadgets conseguiu estimar o GASTO ENERGÉTICO em um treino de #musculação ou em um teste incremental em #bicicleta de modo razoável. Embora as MEDIDAS DE REPOUSO sejam muito semelhantes àquelas observadas com um analisador de gases (padrão-ouro), quando as pessoas fazem esforço a coisa muda substancialmente!
Em geral, estes monitores ainda SUPERESTIMAM o gasto calórico de modo muito acentuado, o que pode gerar um problema severo se você usar os dados derivados destes equipamentos para, por exemplo, estimar o GASTO CALÓRICO cotidiano e montar uma DIETA que seja equilibrada.
Para se ter uma ideia, o #AppleWatch e o #PolarH7 superestimam em quase 100% o gasto calórico. Ou seja, se você gastou 100 kcal “de verdade”, eles indicarão que você queimou 200 kcal!! 😱
Portanto, cuidado com a tecnologia #Wearable – ela é sedutora, mas pode te induzir ao erro.
Achou a informação interessante? Então marca alguém aqui para ler!
Quer o artigo? É só entrar no meu grupo do Telegram (destaques) que ele vai para lá agora mesmo!

terça-feira, 6 de outubro de 2020

EXERCÍCIO FISICO HIPERTROFIA O CEREBRO

 O cortex é a camada mais externa do cérebro, a região formada pela substância cinzenta (corpo dos neurônios). Com o passar do tempo, essa massa cortical se atrofia, o que está associado a declínios cognitivos. No entanto, existem fatores comportamentais que ajudam a mante-la, como a atividade física.

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Pesquisadores fizeram ressonância magnética para avaliar o cérebro de pessoas acima de 50 anos e estudaram se havia associação entre o tamanho de regiões específicas e os hábitos de atividade física. O resultados revelaram que as pessoas que realizavam as maiores quantidades de atividade física de intensidade moderada a vigorosa tinham as maiores espessuras no lobo temporal e giro frontal superior esquerdo. Lembrando que a atrofia dessas regiões costuma ser vista no envelhecimento e está associada à demência.
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Um ponto interessante é que o comportamento sedentário não exerceu influência, sugerindo que você pode até passar bastante tempo parado, mas se quebrar isso com atividades intensas, continuará tendo os benefícios. Bem, pessoal, eu atuo na área há 23 anos e estudo praticamente todos os dias da minha vida desde antes disso! E a cada dia sou mais apaixonado pela Educação Física, tanto que constantemente me interpelam dizendo “do jeito que você fala, parece até que exercício é a melhor coisa do Mundo!” ao que eu sempre respondo “E não é???”. Inclusive, a @franquiapersonall vem justamente para ajudar a empoderar os profissionais desse conhecimento e ajudar o público a se conscientizar! Sinceramente, podemos fazer muita diferença no Mundo!
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Ah, dois pontos importantes: 1) isso só funciona para quem tem cérebro e 2) isso não vale para leg de ladinho, umbigadas, glúteos malabaricos com caneleira, “olha meu shape”, “comigo funciona”...
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com
)
Falck RS, Hsu CL, Best JR, Li LC, Egbert AR, Liu-Ambrose T. Not Just for Joints: The Associations of Moderate-to-Vigorous Physical Activity and Sedentary Behavior with Brain Cortical Thickness. Med Sci Sports Exerc. 2020 Oct;52(10):2217-2223. doi: 10.1249/MSS.0000000000002374. PMID: 32936595.

MUSCULAÇÃO VS TRX

 A frase que vem marcando essa nova visão da Educação Física que defendemos na @franquiapersonall é “o material mais importante para um bom treino é o cérebro”. O profissional que tem conhecimento consegue trazer bons resultados com basicamente qualquer material e em qualquer lugar. Em entrevistas recentes, falei que o bom professor pode carregar uma academia em sua mochila, e destaquei elásticos e fitas de suspensão (genericamente chamado de TRX). Sobre elásticos, fiz várias publicações e até coloquei um vídeo no Youtube sobre o tema, sobre fitas de suspensão, acaba de sair um ótimo artigo de pesquisadores brasileiros!

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No estudo de Soligon et al. (2020) 42 idosos foram divididos em treinar com equipamentos convencionais ou usando fitas de suspensão. Os exercícios eram basicamente os mesmos, apenas adaptados às diferentes realidades (vou mandar o artigo no meu grupo do Telegram e vocês podem conferir as fotos). Os treinos foram realizados com 3 séries até a fadiga e houve avaliações de espessura muscular, força e funcionalidade. A massa muscular aumento de maneira similar para os dois grupos (21-23% para o bíceps e 13-14% para o tríceps), bem como a força máxima (14-18%). Além disso, os dois protocolos promoveram aumentos similares na velocidade de caminhada, teste de levantar e ir e teste de sentar e levantar.
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Ah, tá achando ruim que foi em idosos! Problema é seu! Pois idosos estão entre as pessoas que mais precisam de atividade física e, para muitos, ganhar força e massa muscular pode ser a diferença entre a vida e a morte. Por fim, sei que o cérebro de alguns não consegue entender a possibilidade de pessoas jovens e fortes fazerem treinos em suspensão, mas saibam que isso é totalmente possível, desde que se conheça sobre biomecânica e fisiologia!
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E você, sabia que é possível ter uma academia em uma mochila? Se precisar de alguém que lhe ajude com isso, busque alguém da Franquia Personall (@franquiapersonall ) para lhe ajudar de forma presencial ou online!
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com
)
Soligon, S.D., da Silva, D.G., Bergamasco, J.G.A. et al. Suspension training vs. traditional resistance training: effects on muscle mass, strength and functional performance in older adults. Eur J Appl Physiol 120, 2223–2232 (2020). https://doi.org/10.1007/s00421-020-04446-x

SUPLEMENTO DA MODA VS RESULTADOS

 POR FELIPE NASSAU:

HMB talvez um dos suplementos mais controversos. Isso talvez tenha relação com ele funcionar mais que esteroides anabolizantes se o estudo for financiado pela indústria (WILSON, 2014). Os ganhos de massa muscular foram de 7,4kg com uma perda de 5,4kg de gordura em 4 meses. Estudos com doses absurdas de testosterona por 5 meses apresentaram ganho de 8,9kg de massa muscular com perda de apenas 2kg de gordura (BHASIN, 1996)

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Porém, esse estudo foi replicado na USP utilizando o mesmo protocolo, matéria prima e dosagem (TRITOO, 2018) e nele infelizmente, os resultados do HMB foram “tímidos”. Ou seja, parece que os resultados precisam de um empurrãozinho de conflito de interesses para $urgirem.
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O mesmo problema acontece com estudos conduzidos por pesquisadores mundialmente conhecidos onde o HMB teria aumentado em 40% a massa muscular (mais de 20kg) dos participantes e reduzido também a massa gorda em 40% (KRAEMER, 2009). Resultado improvável de atingir mesmo com combinações cavalares de drogas anabolizantes. E esses resultados entram em conflitos com estudos consagrados e revisões sistemáticas sobre o HMB que apontam que os resultados são estatisticamente pouco significantes e visualmente invisíveis (JAKUBOWSKI, 2020 / GEPNER, 2018).
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Quem tiver a curiosidade de ler o estudo de WILSON, verá que ele foi publicado num dos periódicos mais importantes do mundo e verão também a façanha de conseguir que todos os desvios-padrão do estudo ficarem perfeitamente iguais em tudo. Como pode haver tanta coincidência?
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Há trabalhos mostrando ganhos discretos de força em iniciantes, o que não é visto em pessoas treinadas. É o melhor que dá pra falar do HMB.
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O HMB é um retrato do cuidado que devemos ter ao dizer que algo funciona só porque um estudo atestou. A gente torce para que tudo seja um mal entendido ou erros de digitação. Mas é bom focar nos estudos sem conflito de interesse e nos estudos maiores pra você não fazer papel de trouxa.
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P/ AGENDAR: link da bio ou diga “Oi” no DIRECT
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Aquele abraço

SUPLEMENTAÇÃO DE IOIMBINA

 Receptores alfa-2 adrenérgicos promovem inibição da lipólise (quebra de gordura). Como a ioimbina é um antagonista seletivo desses receptores ela supostamente aumentaria a quebra da gordura. Então, ela tem sido vendida com a promessa de emagrecer, como suplemento oral, e para perda de gordura localizada, como pomadas ou injeções. Vamos aos pontos:

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1) Há um estudo com jogadores de futebol de alto nível em que os participantes receberam 20mg de ioimbina por 21 dias e houve redução de 1,8% no percentual de gordura (Ostojic, 2006). Por outro lado, outro estudo usou doses maiores (43mg) e teve duração de 6 meses, mas não encontrou modificação na composição corporal (Sax, 1991).
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2) Sobre perda de gordura localizada, a coisa beira o ridículo, pois uma pomada não produz efeito relevante na camada subcutânea e a injeção cairia no sangue e seria distribuída para outras regiões. Inclusive os estudos mostram que injeções de ioimbina não são eficientes (Greenway et al., 1995).
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A questão de aumentar a quebra de gordura sempre será delicada por diversos motivos. Um deles é que para se perder gordura, ela precisa ser quebrada e depois oxidada em processos metabólicos. Do contrário, ela será reconstruída e pode até influenciar negativamente outras funções. Além disso, o quanto se quebra de gordura por meio desses processos são poucos gramas, o que é irrelevante do ponto de vista prático. Ou seja, mesmo que essa gordura quebrada fosse perdida (o que não é o caso), demoraria anos para produzir algum efeito relevante.
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Os estudos sobre ioimbina são bem antigos, aí vem a pergunta: por que falar dela agora? Talvez os vendedores de milagre estejam sem criatividade e resolveram requentar as mentiras antigas. Ah, apesar das (falsas) promessas sobre emagrecimento, seu uso mais comum, é como estimulante sexual e no tratamento da impotência masculina. E aqui também não há comprovações científicas, a não ser na impotência de fundo psicológico. Um outro ponto importante é que, mesmo sem grandes efeitos benéficos comprovados, a ioimbina produz uma gama de efeitos colaterais, desde alterações psicológicas até pressão arterial. Resumo: não vale a pena!
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com
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Greenway FL, Bray GA, Heber D. Topical fat reduction. Obes Res. 1995 Nov;3 Suppl 4:561S-568S. doi: 10.1002/j.1550-8528.1995.tb00228.x. PMID: 8697059.
Ostojic SM. Yohimbine: the effects on body composition and exercise performance in soccer players. Res Sports Med. 2006 Oct-Dec;14(4):289-99. doi: 10.1080/15438620600987106. PMID: 17214405.
Sax L. Yohimbine does not affect fat distribution in men. Int J Obes. 1991 Sep;15(9):561-5. PMID: 1960007.