terça-feira, 22 de outubro de 2013

RAIVA X COLESTEROL


Raiva pode impulsionar o colesterol em mulheres fora de forma

Fonte: Journal of Behavioral Medicine

Um temperamento hostil pode ser áspero no coração, mas o exercício pode ajudar mesmo as personalidades mais irritadas a evitar doenças do coração, pesquisa sugere.

Em um estudo de 103 mulheres de meia idade, saudáveis, pesquisadores descobriram que aquelas mais irritadas tiveram níveis menos saudáveis de colesterol do que as mais calmas. Entretanto, mulheres que eram irritadas, mas em forma fisicamente, não mostrou nenhuma alteração em seu colesterol.

Porém, nem todas as formas de raiva foram relacionadas a níveis mais pobres de colesterol, de acordo com Aron Wolfe Siegman e seus colegas na Universidade de Maryland em Baltimore.

Por exemplo, a "raiva neurótica", que tem tendência a ter reações hostis às críticas e insultos, não mostrou nenhuma ligação com níveis mais elevados de colesterol ruim (LDL) ou níveis baixos de colesterol bom (HDL).

Por outro lado, as mulheres com temperamentos irritados que tiveram problema em controlar sua hostilidade tenderam a ter um colesterol total e LDL mais elevado.

Após a pesquisa, ligou-se a raiva crônica ao risco de doença do coração. Ainda, similar ao estudo atual, pesquisa nos homens sugeriu que a aptidão física pode opor os efeitos cardiovasculares da raiva.

A falta de controle sobre a raiva pode negativamente afetar os níveis de colesterol, de acordo com a equipe de Siegman. E eles notaram também que este traço da personalidade pode ser relacionado à hormônios como a adrenalina, que foi ligada por sua vez aos aumentos do colesterol na pesquisa animal.

Além disso, o controle da raiva foi relacionado a um colesterol mais pobre e em mulheres inadequadas independentemente da idade, massa corporal e hábito de fumo.

No lado mais brilhante, dizem os pesquisadores, suas descobertas sugeriram também que as pessoas mais irritadas podem ajudar seus corações praticando bastante exercício físico.

 

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

COMA MENOS CARBOIDRATO E VIVA MENOS!?

Coma menos carboidrato e... viva menos!?

Moda é fogo! Assim que algo começa a ser descoberto, a notícia se espalha sem que haja uma análise adequada das suas aplicações e implicações. As dietas pobres em carboidratos são usadas há quase um século com finalidades terapêuticas, mas agora virou moda, especialmente com o objetivo de melhorar o visual. Sim, elas emagrecem, mas nem por isso devem ser u...sadas de qualquer jeito, por qualquer um e a qualquer momento.

Um artigo publicado por pesquisadores japoneses revisou os estudos que acompanharam pessoas que fazem dietas pobres em carboidratos com o objetivo de elucidar seus efeitos de longo prazo e os resultados apontaram que as pessoas que realizam esse tipo de dieta têm uma maior taxa de mortalidade por causas gerais (Noto et al., 2013). No ano passado, pesquisadores suecos já haviam encontrado risco aumentado de doenças cardiovasculares em pessoas que fazem dietas com pouco carboidrato e muita proteína (Lagiou et al., 2012). Ou seja, em longo prazo, o resultado pode não ser tão bom...

A dieta com poucos carboidratos certamente tem suas aplicações, mas o problema é que normalmente essas dietas são feitas sem o acompanhamento de um nutricionista, que é quem poderá fazer os ajustes na seleção dos alimentos e estabelecer a duração da intervenção. Enfim, a restrição de carboidratos é algo para ser bem planejado e adequadamente controlado e não para ser copiado da internet ou feito com base na opinião de leigos. Lembre-se que ser celebridade, marombeiro, "atleta", etc. não tem nada a ver com ter conhecimento.

Cuidado com a moda, pois, às vezes, a moda mata!

(Paulo Gentil)

Noto H, Goto A, Tsujimoto T, Noda M. Low-carbohydrate diets and all-cause mortality: a systematic review and meta-analysis of observational studies. PLoS One. 2013;8(1):e55030.
Lagiou P, Sandin S, Lof M, Trichopoulos D, Adami HO, Weiderpass E. Low carbohydrate-high protein diet and incidence of cardiovascular diseases in Swedish women: prospective cohort study. BMJ. 2012 Jun 26;344:e4026.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

MITOS E VERDADES

SOBRE A PRATICA DE EXERCICIOS APENAS NOS FINAIS DE SEMANA:

Segundo colégio americano de medicina do esporte, para preservar a saúde uma pessoa precisaria praticar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada, cinco vezes por semana.
Além disso, para minimizar riscos de lesões em músculos e articulações, seria necessário incluir na rotina exercícios localizados(musculação) e de alongamento, duas vezes por semana. Se você não tem esse tempo todo confira o que funciona e o que não funciona na prática de exercícios aos sábados e domingos.

1- POUCO É MELHOR QUE NADA?

VERDADE, o sedentarismo , aliado a má alimentação, é a principal causa do excesso de peso, o que pode levar ainda a doenças cardíacas, hipertensão e diabetes, entre outras. Um estímulo mais eficiente como caminhar rapidamente, correr ou andar de bicicleta pode ajudar.
" Só não queira fazer nesses dois dias tudo o que deixou de realizar durante a semana. Duas vezes por semana já melhora essa condição sendo três vezes o ideal", aconselha o cardiologista e médico do esporte José Luiz Briguet Cassiolato, do centro de referência em medicina do Esporte do hospital 9 de julho em São Paulo.