sexta-feira, 9 de junho de 2017

TREINO NA GRAVIDEZ

prof.pedroarturExiste uma falácia referente a prática de exercício físico por mulheres em perídios gestacionais que prega a abstenção desse grupo de qualquer planejamento de treino.
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É evidente que deve haver um certo cuidado ao prescrever estratégias que visem a melhora da saúde das mamães, no entanto, impedir elas de praticar musculação, hidroginástica, caminhada ... não é a melhor saída para se ter uma gravidez saudável e livre de complicações.
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Está bem descrito na literatura científica que o planejamento deve possuir alguns cuidados como: evitar locais de treinamento que aumentem muito a temperatura corporal, evitar treinos anaeróbios, evitar fadiga e exaustão, assim como estar alerta a desidratação e ao excesso de treinamento.
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Devemos entender também que o roteiro de exercícios deve ser criado de forma particular, levando em consideração as particularidades de cada mulher.
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Todas podem treinar?
Nem sempre, caso tenha algum caso de aborto espontâneo na família o ideal e que outros meios com menor estresse para o bebê e para a mamãe sejam tomadas como prioridade. Aí entram outra terapias como pilates, meditação...
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Posso fazer HIIT?
Depende da intensidade! O treino inadequado em alta intensidade é muito estressante e pode prejudicar algo na gestação.
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E os benefícios, quais são?
Sem sombra de dúvidas o exercício físico bem orientado traz vários benefícios tanto para a saúde materna, quanto para o feto. Entre eles estão: Manutenção ou melhora do condicionamento físico, menor ganho de peso e adiposidade materna, diminuição de complicações obstétricas, menor risco de parto prematuro, diminuição do risco de diabetes gestacional, menor hospitalização e diminuição na incidência de cesárea, melhora da auto-estima e auto-imagem, melhora da sensação de bem estar, diminuição da sensação de isolamento social, diminuição da ansiedade, do estresse e do risco de depressão.
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Eai mamães, prontas?

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