segunda-feira, 13 de junho de 2016

QUALQUER COISA É MELHOR QUE NADA?

prof.pedroartur
Os estresses causados pelo exercício (de resistência e de força) promovem adaptações diferentes ao metabolismo da fibra muscular. No final de 2014, os pesquisadores dinamarqueses Kristian Vissing & Peter Schjerling investigaram essas alterações.
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Eles realizaram um estudo que avaliou a expressão de genes relacionados ao reparação do dano muscular, outro ligado a diabetes e um envolvido no envelhecimento celular.
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Três grupos foram testados: grupo I – aeróbio continuo; grupo II – musculação tradicional e grupo III – não treinados - controle. Depois de 10 semanas de treinamento foram obtidas amostras de músculo dos três grupos. Assim, eles mostraram que a expressão desses genes varia de acordo com o tipo de exercício.
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Quem realizou musculação tradicional (que fique bem claro TRADICIONAL, ou seja, sem invencionices, como ex. leg de ladinho, glúteo caneleira, canguru perneta na extensora, pula pula e mexe mexe e outras coisas do tipo blogueiros fitness ou charlatões transvertidos de educador) aumentou a expressão dos genes da miogenina (reparo muscular), EIF2AK3 (mutações de perda de função nesse gene causa diabetes mellitus) e JUND (regula o metabolismo junto com o gene p53 - envelhecimento celular e apoptose).
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E os que fizeram aeróbio? Eles tiveram também um aumento na expressão desses genes, porém nada comparado a musculação. O problema, que eles diminuíram a expressão do gene JUND mais do que aqueles que não fizeram nada (grupo controle). Então, SEGUIR aquela máxima que diz: É MELHOR FAZER ALGUMA COISA DO QUE NÃO FAZER NADA! É simplesmente entrar numa roubada.
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Nós propomos que essa máxima seja mudada para: FAZER QUALQUER COISA E DE QUALQUER JEITO É PIOR DO QUE NÃO FAZER NADA.

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