quinta-feira, 28 de julho de 2016

METODOS DE TREINO-DROPSET

drpaulogentil
Falo muito dos métodos para intensificar os treinos em meu livro de hipertrofia e um dos mais populares é o drop-set. Nele, o executante faz as séries até a falha e, em seguida, diminui a carga para adequá-la à possibilidade de trabalho. Tipo, depois de fadigar, você não consegue mais fazer supino com os 100kg de antes, mas conseguiria com 80kg. Então você reduz a carga e vai “além da fadiga”, aumentando o tempo sob tensão e gerando maior sobrecarga. O discurso é muito bom e tem muitos estudos a favor, mas nem sempre funciona assim.
Um grupo de pesquisadores (e amigos) fizeram um estudo que parece jogar um balde de água fria no drop-set. No estudo, James Steele, James Fisher e Luke Carlson separaram pessoas treinadas em três grupos: tradicional (8-12RM), drop-set com cargas moderadas (8-12RM + queda de 30% da carga), drop-set com cargas altas (4RM + queda de 20% da carga). Ao final, os resultados entre os grupos foram similares em termos de resistência e de composição corporal!
Ué, parceiros e amigos meus publicaram um estudo que parece ir contra algo que defendo? Sim! E continuamos amigos? Sim! E eu continuo defendendo e recomendando drop-set? Sim! Pessoal, é sempre bom ver pontos de vista diferentes para que possamos definir nossa posição e, principalmente, corrigir nossas ações. Existem detalhes na metodologia usada que são diferentes do que eu faria, mas que passam despercebidos de quem não lê a metodologia do estudo. Além disso, devemos entender que os métodos só são bons se usados adequadamente e no momento adequado. Na prática eu mesmo costumo dizer que vemos um bando de gente jurando que está fazendo métodos super legais, mas na verdade teria mais resultado se treinasse até a falha, sem frescura. Enfim, drop-set é um bom método? Sei que tem gente que vai se rasgar, mas a resposta é: DEPENDE!

Para quem desejar discutir esse, e outros assuntos (ou nos ver discutindo-os), James Steele estará em Belém (20/8 – 91 98417-4097 / humbertodiaspeixoto@gmail.com) e Vitória (27/8 – 27 99963-1199 / clublifecursos@gmail.com), juntamente com mais diversos pesquisadores de renome que concordarão em muita coisa, mas discordarão de muitas outras ;-). #teamcerebro

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