sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

PROTEÍNA DA BATATA, NOVA OPÇÃO DE SUPLEMENTO

 Uma das várias coisas que aprendi com meu nutricionista @felipenassau foi a dar a devida importância às fontes de proteínas “não óbvias”, por exemplo, considerar a proteína no arroz, no feijão, no macarrão, no pão, etc.

Isso nos fazer perceber que a dieta pode ser bem mais diversificada, menos paranoica e reduz muito a necessidade de suplementação. Sem esse conhecimento do básico, fica-se na ladainha de que é preciso comer uma granja de frango e 100 ovos por dia! Resultando em verdadeiro frangocídio🐔 e peidorreiras horrorosas.😂
Eu até comento isso em um vídeo no meu canal do YouTube (procurem o canal Dr. Paulo Gentil) e aqui vou trazer um estudo sobre as proteínas “não óbvias”, no caso a proteína da batata! Isso mesmo, proteína da batata!!
Pinckaers et al. (2022) compararam a síntese proteica nas 5 após um treino de musculação seguido da ingestão de 30g proteína da batata ou do leite em 24 homens jovens. Reforço que foram as proteínas e não os alimentos completos, ok? Por esse motivo, não houve elevação da glicose em nenhum caso, no entanto, as proteínas do leite elevaram a insulina. A elevação de aminoácidos no sangue foi mais rápida e atingiram picos maiores com as proteínas do leite. Opa, então será que a proteína do leite foi melhor para o anabolismo? Nada disso! As elevações da síntese proteica muscular foram as mesmas, independente de ingerir proteína da batata ou do leite. Isso não deveria ser novidade para vocês, tendo em vista estudos que mostram que a ingestão de proteínas vegetais (e aqui incluo dietas vegetarianas) não compromete a hipertrofia. Além disso, já sabemos que níveis altos e picos rápidos de aminoácidos não necessariamente geram anabolismo!
Claro que extrair proteína da batata dá um trabalhão, claro que proteínas do arroz e feijão vem com carboidratos. Mas o primeiro caso pode vale a pena para quem não ingere alimentos de origem animal. No segundo caso, basta ter um bom nutricionista para fazer os cálculos! Conhecimento liberta!!
Doi: 10.1249/MSS.0000000000002937

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