A Maratona da Musculação Levada a Sério trouxe informações valiosas sobre intensidade e sobre como treinar bem nos mais diversos locais e com os mais diversos materiais (inclusive sem nenhum material, rs). Acabaram surgindo perguntas sobre a utilização de métodos, como drop-set, pausa-descanso, pico de contração, super-lento, etc.
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Eu fui um dos pioneiros a analisar esses métodos à luz da Ciência no meu livro “Bases científicas do treinamento de hipertrofia” e minha sugestão é que eles sejam usados quando se deseja trazer sobrecargas maiores em algum sistema ou então com objetivo de produzir a mesma sobrecarga, mas de uma maneira diferente do treino tradicional.
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Por exemplo, imagina que você está com dores articulares, mas deseja treinar intenso. Poderíamos usar momentos isométricos (como no pico de contração e oclusão vascular adaptada), para aumentar o estresse metabólico com carga menor ou fazendo menos repetições do que normalmente se faria. Também podemos usar o super-lento para trazer um estresse metabólico similar, mas com menor estresse nas articulações.
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Por outro lado, imagina que você quer treinar pesado, mas sente dores de cabeça ou tem pressão alta. Métodos como cluster ou pausa-descanso podem te ajudar a trazer um grande estresse mecânico com menores alterações cardiocirculatórias. Outro exemplo no campo do tensional seria você estar em uma dieta restritiva e ter dificuldades e tolerar treinos glicolíticos. As repetições forçadas seriam uma boa ideia, já que vão trazer elevado estresse tensional sem muita necessidade de glicogênio.
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São dezenas de métodos que podem ser muito úteis quando bem utilizados. Inclusive falo e demonstro eles na aula sobre “Métodos intensivos de musculação” que está no Master Cerification. Além dessa aula, há diversas outras, com um certificado total de 90 horas. Confere no link https://www2.cursocefisa.com/master-certification-paulo.../
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A única ressalva que falo é que o pré-requisito para usar a maior parte desses métodos é que você já saiba controlar as variáveis e já treine intenso. Afinal, não adianta querer correr se a pessoa nem sabe andar, né?
(Paulo Gentil - www.PauloGentil.com
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