Quantas pessoas você conhece que alegam ter uma genética ruim, que as favoreçam engordar? Isso é especialmente visto quando se fala dos mais jovens, já que neles o ambiente teria menos tempo para atuar. Mas não é bem assim...
Brand et al. (2022) avaliaram a interação entre predisposição genética e estilo de vida no acúmulo de gordura de 1338 crianças e adolescentes. Para resumir a história, caso os jovens dormissem mais de 9 horas por dia e passassem menos de 4 horas na frente de telas, os genes “ruins” não fariam diferença. Ou seja, independente de ter uma predisposição genética, eles não acumulavam mais gordura se tivessem bons hábitos. Outra forma de explicar a questão seria que ter bons hábitos te protege da predisposição genética para engordar. E também podemos falar de uma outra forma: sua predisposição genética só será relevante se seus hábitos forem ruins.Agora pensem nas pessoas que alegam ter facilidade em engordar e pensem, quantas fazem exercício adequadamente, tem uma boa alimentação e dormem bem? Lembre-se ainda que fazer exercício adequadamente não é fazer qualquer coisa, inclusive muitas práticas que vemos por aí, como fazer grandes volumes de exercício, dar preferência a treinos em baixa intensidade e se exercitar em jejum podem atrapalhar mais do que ajudar. E é justamente o que as pessoas desesperadas para emagrecer mais fazem, né?
Para entender melhor o ponto, olhem a maratona de Emagrecimento no https://nerdflix.paulogentil.com e verão como promover perda de gordura em qualquer um, independente de seus genes!
doi: 10.1080/17461391.2021.1964609
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