sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

MAIS PERTO DA FADIGA MAIS HIPERTROFIA

 Rodilhes-Guerrero et al. (2022) dividiram 50 homens treinados em 4 grupos, todos fazendo supino por 8 semanas. Todos treinavam 2 vezes por semana, diferindo apenas no quanto se aproximavam da #fadiga, o que era controlado pela perda de #velocidade. Desse modo, eles poderiam interromper a #série quando perdiam, 50, 25, 15 ou 0% da velocidade inicial. As medidas envolveram várias coisas, com destaque para a #hipertrofia do peitoral. Para resumir a história, apenas quem treinou com perda de 50% da velocidade (que significa fadigar em alguns casos) teve aumentos significativos no tamanho do peitoral. Os ganhos para esse grupo foram 10,3 vs 2,5% para quem não perdeu velocidade, mais que o quádruplo!! Para as adaptações relacionadas à #força, no entanto, #treinar perto da #falha não trouxe benefícios. Então se você quer hipertrofia, chegue ou se aproxime da fadiga; quer força/potência, evite a fadiga.

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Eu explico isso em detalhes nas aulas do @nerdflix_br (https://nerdflix.paulogentil.com/
) e a coisa é simples: você precisa de esforço para que o #músculo se adapte. O problema é que as pessoas não entendem que intensidade e volume devem ser combinados, aí querem treinar intenso e continuar fazendo 45 séries. Se conseguirem fadigar com um volume tão alto, entrarão em #overtraining e os resultados serão ruins. Se não conseguirem, não terão fadigado e os resultados serão ruins.
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Como explico no livro “Bases científicas do treinamento de hipertrofia” e nas aulas do #nerdflix, treinos máximos não são a única opção, pois um #treino mais volumoso (sem exageros) e submáximo também pode trazer resultados. No entanto, o problema é calcular a dose de treinos submáximos, já que eles ficam muito na subjetividade. No final das contas, se aproximar da fadiga é uma maneira prática de garantir que os estímulos estão sendo adequados, mas o problema é isso entrar nas cabeças de bagre que acham que treino intenso é colocar carga, ficar gritando e passar 2 horas na #academia...
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com
)

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