sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

CRIANÇAS MENOS ATIVAS , ADULTOS MENOS INTELIGENTES

 Crianças menos ativas, adultos menos inteligentes😵‍

Nas aulas sobre crianças que ministro na Pós de Grupos Especiais do @institutovalorize e também nas aulas do @nerdflix_br, começo quebrando o mito de que o investimento no desenvolvimento intelectual está dissociado da prática de atividades físicas.
Em resumo, os estudos mostram que aumentar os níveis de atividade física da criança e adolescentes gera aumento no rendimento acadêmico e no aprendizado de diversas disciplinas, incluindo matemática e línguas.
Para exemplificar, cito estudo que avaliou capacidade física e cognitiva de 1244 jovens de 7-15 anos e depois os reavaliou aos 39-50 anos (Tait et al., 2022). Os resultados mostraram que ter elevada aptidão física e baixa relação cintura/quadril está associado com maiores escores no campo da atenção-psicomotora e cognição global. Importante destacar que os efeitos da aptidão física na cognição permaneciam mesmo corrigidos pelo nível educacional, tabagismo, etilismo ou status econômico. Ou seja, crianças ativas e com peso controlado resultam em adultos mais inteligentes e ponto final!
Agora lembrem-se das aulas, lembrem-se que jovens sedentários possuem risco 4 vezes maior de se tornarem adultos inválidos, que baixa aptidão na infância torna uma pessoa 2,5 vezes mais propensa a ter problemas cardiometabólicos, que baixos níveis de força aumentam o risco de morte precoce por todas as causas, incluindo suicídio.
Então, deixar crianças paradas é crime! E esses estudos acabam com os argumentos dos pais que dizem que no momento seus filhos estão focados no estudo! Veja, focar no estudo e ser fisicamente inativo não é nada inteligente, já que a baixa aptidão faz com que haja prejuízos cognitivos que deixarão marcas até os 50 anos de idade! . Pais, invistam no futuro dos seus filhos! Não os deixem expostos a esse perigoso veneno que é o sedentarismo!
Para ter acesso às aulas e artigos, inscreva-se: https://nerdflix.paulogentil.com/
doi: 10.1016/j.jsams.2022.05.009.

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