quarta-feira, 10 de novembro de 2021

MELHOR HORA PARA TREINAR

 Começo do mais importante: o melhor é treinar! Portanto, a melhor hora é a que você pode! Também considere o te faz melhor pois será mais fácil aderir no longo prazo. Dito isso, vamos às questões científicas!

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Chtourou & Souissi (2012) analisaram os efeitos do ritmo circadiano e verificaram que, no caso das atividades de alta intensidade e curta duração, o desempenho é menor durante a manhã (entre 6 e 10 horas) e máximo no período da tarde/noite (entre 16 e 20 horas), com diferenças entre 3 e 21,2%. Mas é importante que algumas dicas podem ajudar, tendo em vista a correlação entre o desempenho com a temperatura corporal e ativação de unidades motoras. Portanto, um bom aquecimento pode ajudar, já que melhora os dois aspectos! Agora, se você faz atividades moderadas e de longa duração, os estudos não mostram uma alteração tão consistente no desempenho. Nesse sentido, mesmo quando são encontradas diferenças no VO2max, elas ficam na casa dos 1 a 3.8%.
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Com relação aos resultados, tanto do treino aeróbio quando de força/potência, os ganhos são específicos para a hora do dia. Ou seja, você ganha mais no horário que treina. Por isso, algumas pessoas podem relatar se sentir melhor em determinado horário.
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Então, vamos às mensagens finais. Se você for competidor, busque treinar no horário da competição nas 4 a 6 semanas que antecedem o evento. Se você não é competidor e tem condições de escolher seu horário, busque fazer os treinos de força/potência no final da tarde/início da noite. Mas, lembre-se que o mais importante de tudo é não ficar parado! Sei que haverá pessoas que dirão que seu caso é contrário às evidências. Tudo bem, não precisa espernear! Os artigos trazem generalizações e exceções podem existir perfeitamente sem invalidar os dados, taok?
Eu vou mandar ele no meu grupo do Telegram. Para entrar em t.me/drpaulogentil
(Paulo Gentil – www.paulogentil.com
)
Chtourou, H., & Souissi, N. (2012). The Effect of Training at a Specific Time of Day. Journal of Strength and Conditioning Research, 26(7), 1984–2005. doi:10.1519/jsc.0b013e31825770a7

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