sexta-feira, 22 de setembro de 2023

É JUSTO?

 Assim como o discurso não muda a realidade, o mimimi não muda a Ciência.

O caso dos atletas trans é notório! No meu canal do Youtube eu fiz dois vídeos sobre o tema, ambos com informações científicas que mostram a injustiça de alguém que nasceu BIOLOGICAMENTE homem competir entre quem nasceu biologicamente mulher.
Para entender bem, recomendo que visitem o canal Dr. Paulo Gentil. Aqui vou trazer dados de um estudo de Senefeld et al. (2023), que acompanhou o caso de um atleta que competiu como homem de 2017 a 2020 e então passou a competir como mulher a partir de 2021.
As análises mostraram que, após a transição, houve perda de desempenho de 0,5, 2,6, 5,6 e 7,3% nas provas de 100, 200, 500 e 1650 jardas. No entanto, essa perda ainda é muito inferior à diferença de desempenho normal entre homens e mulheres. Como resultado, a atleta que era medíocre quando homem, passou a se destacar como mulher. Nas 100 jardas ele sequer era ranqueado e pulou para 13 posição quando mulher, nas 200 jardas o salto foi de 551 para 3! Nas 1650 jardas a atleta saiu de número 52 para 13. Agora, o melhor foi nas 500 jardas na qual ela foi de 65 para primeira colocada. Olha só que interessante, os dados mostram que, quando mais curta a prova (ou seja, quando mais depender de força e potência) menor é a perda na transição de gênero. Para ser claro, nas 100 jardas o aumento foi “infinito” pois saiu de não ranqueada para 13, nas 200 jardas ela ganhou 554 posições, nas 500 escalou 64 postos e nos 1650 subiu 19 posições.
Isso deixa claro que um atleta medíocre pode ganhar destaque quando fizer transição para mulher e reforça a injustiça que é para quem nasceu mulher e se dedicou à vida inteira para chegar ao alto nível!
doi:10.1152/japplphysiol.00751.2022

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