sexta-feira, 8 de abril de 2016

MUSCULAÇÃO PARA A GURIZADA?

Curiosamente, até hoje, ainda percebo que muitas pessoas ficam com o pé atrás quando o assunto é a prática de #musculação por #crianças e #adolescentes. Já escrevi, há algum tempo, um parecer técnico sobre esse tema (publicado no www.gease.pro.br), mas acho que vale a pena tocar novamente no assunto.

Diversos estudos foram publicados nos últimos anos apoiando a prática de musculação em crianças, adolescentes ou em qualquer faixa etária. Vários benefícios são relatados, enquanto raramente são identificados efeitos deletérios nessa população.

Principais benefícios: ➠ Aumento da #força e #resistência #muscular ➠ Melhora do desempenho esportivo ➠ Prevenção de #lesões nos esportes/atividades recreativas ➠ #Reabilitação de lesões ➠ Melhora da composição corporal (especialmente redução da #gordura corporal) podendo dessa forma prevenir e tratar a #obesidade infantil ➠ Aumento da densidade mineral óssea

Abaixo transcrevo o trecho final de uma revisão de literatura publicada recentemente sobre esse tema:
"A literatura atual não condena a prática do #treinamento de #força por crianças e adolescentes, desde que algumas regras de segurança sejam seguidas, como liberação médica, instrução adequada de profissional qualificado e aumento progressivo da #intensidade do #treino. Ao mesmo tempo, vários estudos fornecem resultados consistentes que suportam os benefícios do treinamento intenso e regular nessa população. Melhoria da coordenação motora, da composição corporal (aumento da massa magra e redução da gordura) e aumento da densidade óssea são resultados amplamente documentados, especialmente quando o início da atividade acontece de forma precoce. Pode-se, portanto, concluir que o treinamento de força é uma prática segura e saudável para crianças e adolescentes.” (Barbieri e Zaccagni, 2013)

Então a musculação tá liberada pra molecada ok!? Referência:
Strength training for children and adolescents: benefits and risks. Barbieri D, Zaccagni L. Coll Antropol. 2013 May;37 Suppl 2:219-25. Review.

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