sexta-feira, 28 de agosto de 2015

AGACHAMENTO NO SMITH

Vejo muita gente agachando no #Smith enquanto a gaiola de #agachamento livre (quando existe) fica abandonada... mas será que vale a pena fazer essa troca? .

Com relação à eficiência, o grupo de Schwanbeck analisou a atividade eletromiográfica de diversos músculos no agachamento livre e no Smith e verificou que, apesar das cargas usadas no Smith serem maiores, a ativação muscular foi 43% maior no agachamento livre, levando à sugestão que o movimento livre promova maiores ganhos de #força e massa muscular em longo prazo.
Além da menor ativação muscular, o Smith impõe uma trajetória linear, enquanto a trajetória da barra deveria ser algo como um "S". Isso distorce o padrão motor e torna difícil a realização adequada do movimento, gerando sobrecarga irregular, especialmente na coluna, principalmente quando os pés são posicionados muito à frente e/ou os #joelhos não passam da ponta dos pés. Outro ponto é que a sensação de segurança no Smith é ilusória, pois a literatura traz diversos relatos de lesões graves e até mortes nessa máquina, como ocorreu com uma professora de Pelotas, em um caso de grande repercussão. .

Eu não estou sugerindo a proibição do agachamento no Smith (apesar de eu não prescrever e não fazer esse exercício). No entanto, devemos saber de suas limitações e riscos. Em minha opinião seu uso deve ser visto como exceção, e não regra, e deveria ser evitado para iniciantes ou pessoas que não tenham vivência no agachamento livre, pois a falta de consciência motora pode aumentar o risco de lesões e prejudicar o aprendizado do movimento correto no futuro. Mas uma coisa é certa: agachamento, de verdade, é livre!

Nenhum comentário:

Postar um comentário