A creatina é provavelmente o suplemento com o maior volume de estudos favoráveis, no entanto, há poucas evidências sobre seu uso em longo prazo. Um pouco dessa lacuna foi preenchida com um estudo de Chilibeck et al. (2023).
O estudo durou 2 anos e teve um grupo recebendo creatina e outro placebo, em um total de 237 mulheres na menopausa. Durante o período, as participantes praticavam musculação e caminhadas.
As análises revelaram que a suplementação de creatina NÃO promoveu aumentos na densidade mineral óssea ou na força muscular em relação placebo. No entanto, o grupo que tomou creatina teve MAIORES AUMENTOS na massa magra (2,1 vs 1,8kg) e no desempenho da caminhada. Com relação aos efeitos colaterais, não houve diferença com relação aos fins, fígado, sistemas gastrointestinal e musculoesquelético.
Desse modo, o estudo sugere que a suplementação de longo prazo de creatina parece ser segura, e pode ter alguns efeitos benéficos. No entanto, os efeitos parecem ter uma magnitude menor do que se acredita já que, no caso, as diferenças de ganho de massa magra foram de apenas 300g em 2 anos.
Para quem desejar, o artigo está no meu grupo do Telegram, foi enviado em 17/10. Busque o link do grupo nos destaques dos meus Stories.
Doi: 10.1249/MSS.0000000000003202
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