sábado, 3 de março de 2012

O IMPOSSIVEL NÃO EXISTE

Corbis ImagensTodas as vezes que você pretende mudar um comportamento como por exemplo, deixar de ser sedentário, parar de fumar ou de beber, comer menos para perder peso etc., se depara com um muro enorme de dificuldades.
Dezenas de livros e artigos são disponibilizados no mercado, na internet ou nas bancas de jornal e livrarias, com o intuito de “ensinar” você sobre como alcançar determinado objetivo. Você compra esses livros, lê todos eles (ou pelo menos tenta) e continua a fazer as mesmas coisas de antes! Em seguida, encontra alguma outra obra ou artigo sobre o mesmo assunto e diz a si mesmo, “isso tem um segredo que vai me ensinar a chegar aonde quero”. Tudo se repete e você continua a fazer as mesmas coisas de antes. Eventualmente, acrescenta alguma desculpa do tipo “isso não funciona no meu caso, o exemplo é do exterior, só funciona com pessoas mais jovens (ou mais velhas), etc, etc”. Diz isso a todas as pessoas que lhe perguntam porque não muda de comportamento, mesmo depois de ler tantas coisas e até, eventualmente, assistir seminários sobre os mesmos assuntos.
No caso dos seminários, quanto mais caros, maior será a atração sobre você e maior ou mais criativa será a desculpa que inventará para si mesmo... e para os outros, é claro, uma vez que grande parte dos comportamentos que tem se destinam a agradar aos outros e não a si  mesmo. Isso é particularmente adequado no caso das mulheres pois se não fosse assim, o mercado da moda feminina já teria fechado suas portas em lugar de investir milhões para convencer nossas amigas sobre qual é a melhor cor da estação, ou o melhor tecido, o melhor corte, estilo, ou ainda o que é que a Giselle Bundchen ou aquela atriz global que aparece na novela das oito estão usando.
O lamentável é que nenhum desses fenômenos é aplicado ao que realmente importa: fazer as pessoas se tornarem mais saudáveis e viverem de forma mais feliz e mais longa.
Parece que esses mecanismos poderosos de formação de opinião só se aplicam ao fútil, ao supérfluo. Não vejo campanhas sobre: “redução do nível de colesterol LDL”, ou “vamos reduzir o perímetro abdominal”. É verdade que às vezes certas associações médicas fazem movimentos nesse sentido, mas ou são sempre muito tímidos e não chegam ao grande público ou são patrocinados por algum laboratório interessado em vender um novo produto que, casualmente, ajuda você a chegar onde quer.
Em um texto anterior, falei sobre a necessidade de uma “Lei Antissedentarismo”. É claro que não aconteceu grande coisa e eu ficaria muito surpreso se, em um ano eleitoral, algum político profissional enxergasse nisso uma oportunidade de ser útil ao seu eleitorado. Como nada aconteceu, é preciso que você descubra, por si mesmo, uma forma de resolver esse problema: como mudar meu comportamento, apesar das dificuldades?
Existem muitas formas, mas todas elas vão passar por um compromisso com você mesmo. Após uma reflexão sobre o mal que está causando ao seu organismo, converse com seu EU interno. Pergunte até que ponto ELE está disposto a ajudá-lo, se você quiser sair de sua atual zona de conforto, mas chegar em algum outro lugar que será melhor para você – e também para ELE. Registre cuidadosamente essas conversas em algum diário, um caderno de notas ou algo do gênero.  Não, não estou falando de um procedimento maluco qualquer. Seu EU interno existe e apenas ELE será capaz de fazer você PERSISTIR, sem DESISTIR. Experimente e terá uma boa surpresa. Eu garanto, porque venho fazendo isso há muito tempo e com excelentes resultados em várias áreas de meu interesse. Por isso estou compartilhando minhas experiências com você

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