Com a idade, há queda na capacidade de realizar tarefas, e isto esta ligado a debilidade de uma gama de tecidos, sistemas, órgãos e funções.
Recomendações de especialistas abordam exercicio aeróbico, fortalecimento muscular , flexibilidade e atividades de equilíbrio , bem como a promoção de atividade física espontânea. De forma clássica e dicotômica, os exercícos de força em idosos parecem estar elencados nas recomendações como responsáveis pela hipertrofia muscular e melhora da eficência neuromuscular. Na outra via, encontramos o exercício cardiovascular como responsável por adaptações centrais e periféricas que melhoram a função cardiovascular, representado pelo VO2 max.
No entanto, apesar de existir a dicotomia, alguns trabalhos, principalmente em idosos, parecem mostrar melhora do VO2 máx expondo esta população à treinamento resistido.
Diante da variedade de protocolos possíveis para montagem de um protocolo de treinamento resistido, fica difícil estabelecer o protocolo mais eficiente para o aumento de VO2máx. Trabalhos com treinamento de força em circuito parecem ter demonstrado melhoras . Brentano e colaboradores utilizaram um programa de exercícios em forma de circuito, em mulheres na pós-menopausa que produziu melhorias significativas no VO2máx (18,6 %) Lovell e colaboradores submeteram idosos a 25 min de treino de força 3 x/sem com 3 séries de hack machine e encontraram melhoras no VO2 independente dos ganhos de força, o que sugere uma adaptaçao positiva de caráter central do componente aeróbio.
O treino de força se mostra suficiente pra gerar melhoras na capacidade cardiovascular de idosos. Isso pode fazer com que a escolha da intervenção do profissional possa ser diferente das tradicionais, que incluem obrigatoriamente exercícios cardiovasculares.
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