sábado, 12 de maio de 2012

EDUCAÇÃO CEREBRAL EM BEBÊS

Fala-se muito em estimulação precoce desde a fase inicial do desenvolvimento infantil, principalmente quando está relacionado aos períodos de maturação cerebral. O feto recebe estímulos desde a gestação, seja escutando a voz dos pais, música ou outras manifestações externas, tudo de positivo ou negativo chega ao útero da mãe. Uma vez nascido, o bebê recebe estímulos sensoriais através do contato com brinquedos coloridos, materiais de textura e tamanhos diferentes e pela interação com as pessoas que o cercam. A estimulação precoce pode ser um maravilhoso aliado no desenvolvimento do bebê, auxiliando em tarefas de reação e interação, memorização, aperfeiçoamento da fala e outras habilidades que os bebês estejam desenvolvendo.
A mãe pode também ser influenciada pelo meio que ela vive, provocando o aumento do hormônio do estresse, consumo do álcool, insônia, entre outros fatores que interferem no desenvolvimento psiconeurofisiológico do bebê. Na décima quarta semana de gestação, por exemplo, o bebê pode receber uma maior influência do hormônio testosterona que é secretada pela mãe e, consequentemente, alterar o comprimento do dedo anelar e o desenvolvimento do hemisfério direito.
Porém, estimular é diferente de educar. Esta tarefa é muito difícil. É mais fácil seguir um modelo de ensino do que respeitar o ritmo do bebê e da criança. É mais prático ler um livro de autoajuda para “educar” seu filho do que acompanhá-lo no dia-a-dia, observando o que ele gosta, como se comporta em determinadas situações, como chora, quais os tipos de choro que ele apresenta e a frequência dos mesmos. Observar tais comportamentos ajudam a conhecer melhor o seu filho. Assim, você poderá oferecer uma educação cerebral adequada ao ritmo dele.
Como cada indivíduo é um indivíduo único, com seus bilhões de neurônios e conexões sinápticas em constante formação a partir do ambiente que está inserido, é fundamental que o Educador seja um bom observador . Ele precisa estar atento aos comportamentos do bebê para que possa contribuir no seu processo de aprendizagem com coerência, harmonia e equilíbrio.
Outro dado interessante é um estudo recente onde mostra como a atividade física pode mudar a estrutura e função cerebral do bebê. Nesse sentido, o que pode acontecer com o desenvolvimento psicomotor se ele ficar muito tempo no berço ao invés de explorar o seu ambiente engatinhando? É importante que cada criança possa vivenciar a sua maneira própria de explorar e testar as várias possibilidades que o meio oferece, permitindo que desenvolva habilidades sinestésicas, cognitivas, sociais e emocionais. E é importante a interferência positiva do educador como um observador e facilitador que vai permitir a evolução do processo de aprendizagem e educação cerebral, fundamental em todas as etapas de seu desenvolvimento biopsicossocial.
A Saúde do Cérebro em Primeiro Lugar

Bibliografia:
1. Evolução da espécie: A cada dia, a criança manifesta um gesto, um sorriso, um olhar diferente que marcam as fases de seu desenvolvimento, mas o ritmo desse processo é individual. http://www.terra.com.br/istoe/especial_bebe Revista IstoÉ.
2. Fantásticas conexões: A formação do cérebro do bebê é uma jornada que se inicia ainda no útero e se prolonga pelo resto da vida. http://www.terra.com.br/istoe/especial_bebe Revista IstoÉ.
3. Matemática natural: aos 7 meses bebês já estabelecem equivalências numéricas. http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/noticia/noticia_103.html Revista Viver, Mente & Cérebro.
4. Mente & Cerebro - A Mente do Bebê: Como pensam os bebês; Inteligência, linguagem oral e escrita; consolidação de memória; estimulação precoce; música, jogos, brinquedos e histórias. http://www2.lojaduetto.com.br/dt/Vitrines/Detalhes/Detalhe1490.asp Revista Viver, Mente & Cérebro.

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