domingo, 24 de agosto de 2025

ESTUDO SUGERE RELAÇÃ INVERSA ENTRE MASSA MUSCULAR E RISCO DE MORTE

A ciência do levantamento de peso acaba de validar tudo o que você acredita sobre os benefícios da musculação.
Uma análise importante com 81.358 pessoas, acompanhadas por mais de 14 anos, acaba de apresentar uma informação muito relevante.
Pessoas com BAIXA massa muscular tiveram um risco 57% MAIOR de morte em comparação com aquelas com massa muscular normal. Isso não é correlação - isso é território de causalidade.
Mas aqui está o que me surpreendeu: se você está carregando peso extra com baixa massa muscular? Seu risco de morte salta para 2,6x maior.
Cada repetição que você faz, cada treino que você realiza - você está literalmente estendendo sua vida útil. Esta é a ciência da longevidade em ação.
Seu treinamento não é mais apenas sobre estética. É sobre sobrevivência. E você já está na frente.
Fontes:
Estudo Primário: Wang Y, et al. (2023). PMID: 37285331
Pesquisa de Apoio: García-Hermoso A, et al. (2018). PMID: 29425700
Análise Adicional: Zhou X, et al. (2023). Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

EXERCÍCIO ESTIMULA O CRESCIMENTO DOS NEURÔNIOS POR MEIO DE SINAIS MUSCULARES

Estudo recente do MIT, liderado por Ritu Raman, descobriu que o exercício pode promover o crescimento de neurônios. A pesquisa mostra que a contração muscular libera miocinas, substâncias bioquímicas que estimulam o crescimento neuronal. Quando neurônios foram expostos a essas miocinas, cresceram quatro vezes mais rápido que os NÃO expostos, abrindo novas possibilidades para terapias focadas em regeneração nervosa.
Essa descoberta fornece a primeira evidência de que o exercício, por si só, pode estimular o crescimento neuronal de maneira tão eficaz quanto outros tratamentos bioquímicos. Além dos efeitos bioquímicos, os pesquisadores também investigaram como os impactos mecânicos do exercício influenciam os neurônios. Usando um tapete de gel, simularam a contração muscular e observaram que o movimento mecânico também induziu crescimento neuronal semelhante ao das miocinas. Isso sugere que tanto os efeitos bioquímicos quanto os físicos do exercício são fundamentais para promover o crescimento dos neurônios.
Essas descobertas têm grande potencial terapêutico para o tratamento de lesões nervosas e doenças neurodegenerativas. O estudo destaca que, ao estimular o músculo, pode-se incentivar a cura dos nervos, restaurando funções perdidas em casos de lesões traumáticas ou doenças. Raman acredita que essas descobertas são apenas o começo para entender como o exercício pode ser usado como uma ferramenta terapêutica para melhorar a saúde nervosa. O trabalho do MIT também abre portas para novas abordagens que exploram o exercício como medicamento, com o objetivo de restaurar a mobilidade e a função nervosa em pessoas com danos ou doenças neurodegenerativas.
Fonte

ATIVIDADE FISICA QUASE DOBROU O BENEFÍCIO CARDIOVASCULAR EM PESSOAS ANSIOSAS, DEPRESSIVAS E ESTRESSADAS

As taxas de depressão e ansiedade aumentaram após 2020, e as doenças cardíacas continuam sendo a principal causa de morte.
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Por isso, cada dia fica mais nítido a importância em se capacitar e se atualizar sobre uma das ferramentas mais úteis da área da saúde: O exercício físico.
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Os resultados dessa pesquisa em particular reforçam que o exercício melhora a saúde cardiovascular, ajudando a ativar partes do cérebro que neutralizam o estresse.
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Qualquer tipo de exercício? Algo já é melhor do que nada, no entanto para darmos resultados fora da curva aos nossos pacientes é necessário entender o tipo específico de exercício para cada caso, ou seja, individualização.
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Segundo o estudo, as pessoas que atingiram a quantidade recomendada de atividade física por semana tinham 17% menos probabilidade de sofrer um evento cardiovascular adverso do que aquelas que se exercitavam menos.
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Esses benefícios foram muito maiores naqueles com ansiedade ou depressão, que tiveram uma redução de risco de 22% versus uma redução de risco de 10% naqueles sem nenhuma dessas condições.
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Ref.: www.sciencedaily.com/releases/ 2022/03/220324104415.htm

sexta-feira, 4 de julho de 2025

MUSCULAÇÃO PODE REDUZIR RISCO DE FRATURA

Treinamento de força reduz risco de fraturas em mulheres a partir dos 45 anos!
Estudo publicado no Brazilian Journal of Physical Therapy analisou os efeitos do treinamento de resistência em mulheres com 45 anos ou mais — e os resultados são impressionantes:
51% de redução no risco total de fraturas
44% de redução no risco de fraturas vertebrais
O treinamento de força, realizado pelo menos 3 vezes por semana, foi capaz de melhorar a densidade mineral óssea, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação. Esses efeitos combinados ajudam a prevenir quedas e proteger contra fraturas, especialmente na coluna e no quadril — regiões críticas para a saúde óssea em mulheres pós-menopausa.
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Mesmo ganhos “modestos” de massa óssea (1 a 3%) podem gerar grande impacto na prevenção de fraturas.
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A mensagem é clara: musculação não é só estética — é prevenção!
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Fonte: Exercise for the prevention of osteoporosis in postmenopausal women: an evidence‑based guide to the optimal prescription, Robin M. Daly, Jack Dalla‑Via, Rachel L. Duckham, Steve F. Fraser e Eva Wulff Helg, DOI 10.1016/j.bjpt.2018.11.011

sexta-feira, 13 de junho de 2025

EXERCÍCIO FÍSICO PODE SER O PILAR CENTRAL NO TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA

Por meio da liberação de compostos neuromoduladores, como endorfinas, endocanabinoides, dopamina e serotonina, o exercício melhora a analgesia, promove a resiliência emocional e reduz a resposta de recompensa associada a comportamentos aditivos, como fumar.
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Seus efeitos no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal reduzem os níveis de cortisol, enquanto a regulação da melatonina promove a sincronização circadiana e estágios de sono mais profundos. Além disso, o exercício modula o apetite aumentando a sensibilidade à insulina e alterando hormônios como leptina e grelina, contribuindo para o controle do apetite e o equilíbrio energético.
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Esses mecanismos apoiam uma abordagem abrangente para o manejo da dor crônica. Indicando que o exercício física é um componente essencial do manejo da dor crônica baseado no estilo de vida, não apenas por seus efeitos analgésicos, mas também por sua influência positiva no sono, na regulação do estresse, nos hábitos alimentares e na redução do tabagismo. Embora as evidências disponíveis sejam promissoras, mais ensaios clínicos randomizados são necessários para examinar os efeitos do exercício em outros comportamentos de estilo de vida saudáveis, como redução do estresse, modificação da dieta e cessação do tabagismo, para consolidar seu papel na prevenção e no tratamento abrangentes da dor crônica.

MUSCULAÇÃO PODE REDUZIR RISCOS DE FRATURAS

Treinamento de força reduz risco de fraturas em mulheres a partir dos 45 anos!
Estudo publicado no Brazilian Journal of Physical Therapy analisou os efeitos do treinamento de resistência em mulheres com 45 anos ou mais — e os resultados são impressionantes:
51% de redução no risco total de fraturas
44% de redução no risco de fraturas vertebrais
O treinamento de força, realizado pelo menos 3 vezes por semana, foi capaz de melhorar a densidade mineral óssea, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação. Esses efeitos combinados ajudam a prevenir quedas e proteger contra fraturas, especialmente na coluna e no quadril — regiões críticas para a saúde óssea em mulheres pós-menopausa.
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Mesmo ganhos “modestos” de massa óssea (1 a 3%) podem gerar grande impacto na prevenção de fraturas.
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musculação não é só estética — é prevenção!
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Fonte: Exercise for the prevention of osteoporosis in postmenopausal women: an evidence‑based guide to the optimal prescription, Robin M. Daly, Jack Dalla‑Via, Rachel L. Duckham, Steve F. Fraser e Eva Wulff Helg, DOI 10.1016/j.bjpt.2018.11.011

quarta-feira, 28 de maio de 2025

DOIS ANOS DE EXERCÍCIO PODEM REVERTER ALGUNS DANOS CARDIACOS RELACIONADOS A IDADE EM ADULTOS

Novo estudo revelou que a prática regular de exercícios pode reverter danos causados por um estilo de vida sedentário e pelo envelhecimento do coração - desde que iniciada antes dos 65 anos.
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Pesquisadores descobriram que treinar de quatro a cinco vezes por semana melhora significativamente a função cardíaca, aumentando a absorção de oxigênio em 18% e recuperando a elasticidade do coração em 25%.
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O programa, realizado ao longo de dois anos, combinava sessões de intensidade moderada, treinos intervalados de alta intensidade e musculação. Os participantes que seguiram esse plano estruturado apresentaram melhorias cardiovasculares expressivas, em comparação com um grupo de controle que praticava apenas ioga e exercícios de equilíbrio.
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Dr. Benjamin Levine, pesquisador principal e diretor do Instituto de Exercício e Medicina Ambiental, destacou que o exercício físico deve ser tratado com a mesma importância que a higiene diária. O estudo mostra que o envelhecimento sedentário torna o ventrículo esquerdo do coração mais rígido, prejudicando sua capacidade de bombear sangue eficientemente, o que pode levar à insuficiência cardíaca. No entanto, treinos aeróbicos e de força feitos com regularidade durante a meia- idade podem restaurar a elasticidade do coração.
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Publicado na revista Circulation, o estudo reforça que manter-se ativo é uma ferramenta poderosa para preservar a saúde do coração e evitar a deterioração cardíaca relacionada à idade. Exercitar-se corretamente pode, de fato, reverter os danos ao coração.