Uma pesquisa de Garcia et al. (2023) revisou 196 estudos, envolvendo mais de 30 milhões de pessoas para estimar a relação entre fazer atividades físicas no tempo livre e o risco de diversas doenças crônicas. Os resultados revelaram que atingir as metas mínimas de atividade física (150min semanais de atividade moderada, 75min de atividades intensas, ou combinações equivalentes) levaram a uma redução de 31% no risco de morrer precocemente por causas gerais, de 29% no risco de morte por doenças cardiovasculares e 15% no risco de morrer de câncer.
As análises mostram que, se todas as pessoas que hoje são insuficientemente ativas se tornassem ativas, conseguiríamos prevenir 15,7% de todas as mortes precoces do Mundo!
Entenda bem, estou dizendo que SALVARÍAMOS UMA (1) EM CADA SEIS (6) pessoas que morrem precocemente simplesmente tornando-a fisicamente ativa!
Pense no tanto que isso é forte, pense nos milhões de pessoas que morrem de doenças cardíacas e câncer. Incluindo pessoas próximas e queridas! A atividade física tem o poder de salvar muitas dessa vidas, no entanto, é preciso que os profissionais tenham uma postura séria sobre isso.
Enquanto acharmos que as referências de exercício são usuários e traficantes de drogas, que exemplos de “atletas” são pessoas morrendo na casa dos 30 anos, será difícil convencer a massa da nossa importância. Precisamos fazer as pessoas entenderem que praticar atividade físicas está muito além de estética e que as mortes precoces que presenciamos não representam a realidade dessa área.
A Educação Física pode salvar vidas, enquanto a ignorância as vem tirando cada vez mais precocemente.
Compartilhe essa informação com aquele amigo ou familiar que você quer que viva muuuuuito tempo!
Doi: 10.1136/bjsports-2022-105669
Nenhum comentário:
Postar um comentário