terça-feira, 28 de outubro de 2025

PERDA DE MASSA MUSCULAR ESTÁ MAIS RELACIONADA A INATIVIDADE DO QUE AO ENVELHECIMENTO

Estudos* mostram que o desuso muscular (mesmo por curtos períodos) é capaz de causar perda significativa de força, massa e sensibilidade à insulina, independente da idade.
Em uma revisão publicada na Frontiers in Nutrition (2019), reduzir o número de passos por apenas 14 dias já foi suficiente para diminuir a massa muscular e o controle glicêmico em adultos jovens e idosos.
Outro estudo (Annals of Medicine, 2023) reforça que o desuso é o principal gatilho para a atrofia muscular, enquanto o envelhecimento apenas acelera esse processo quando associado à falta de estímulo mecânico.
A mensagem é simples, mas poderosa:
o músculo “envelhece” quando deixa de ser usado.
e quanto mais cedo o sedentarismo se instala, mais difícil é reverter.
A partir dos 30 anos, a inatividade acelera a perda de massa magra, reduz o metabolismo e aumenta o risco de resistência insulínica, sarcopenia precoce e quedas na performance física.
O antídoto? Movimento, treino de força e estímulo constante.
Seu corpo não está ficando velho, ele está se adaptando ao quanto (ou quão pouco) você o desafia.

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EXERCÍCIO FÍSICO POSSUI EFEITO SIMILAR AO PARACETAMOL E SEM EFEITOS ADVERSOS

Estudo mostra que exercícios tem efeitos analgésicos semelhantes ao paracetamol. Além disso são mais seguros e com baixo risco de eventos adversos quando comparados aos remédios.
Fonte: Comparative efficacy of exercise therapy and oral non-steroidal anti-inflammatory drugs and paracetamol for knee or hip osteoarthritis: a network meta-analysis of randomised controlled trials, Weng, 2023.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

DORMIR MENOS DE 6 HORAS ACELERA O PROCESSO DE PERDA MUSCULAR EM ATÉ 60%

Uma revisão na Nutrients analisou como a privação de sono afeta a perda de peso e a composição corporal.
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Um ensaio clínico randomizado revelou que pessoas em dieta que dormiam apenas 5,5 horas por noite perderam 60% mais músculos e 55% menos gordura em comparação com aquelas que dormiam 8,5 horas, mesmo que ambos os grupos comessem exatamente a mesma quantidade de comida.
A revisão também mostrou que a falta de sono desequilibra os principais hormônios metabólicos – leptina, grelina e cortisol. Esses hormônios regulam a fome, a saciedade e a preservação muscular, o que significa que o sono curto não apenas deixa você com mais fome, mas também leva seu corpo a armazenar mais gordura e a quebrar músculos, mesmo durante a dieta.
O sono não é apenas um tempo de inatividade – é um poderoso regulador do seu metabolismo. Se você está comprometido em transformar seu corpo, a qualidade do seu sono será tão importante quanto sua dieta e treinamento

EXERCÍCIO DE ALTA INTENSIDADE REDUZ RISCOS DE ATAQUE CARDÍACO

Novas pesquisas continuam mostrando que intensidade importa.
Em uma revisão do JACC (2022), pessoas que atingiram ou excederam as diretrizes de exercícios, especialmente com treinamento vigoroso, tiveram risco cardiovascular muito menor.
Grandes estudos de coorte (como o Harvard Nurses’ Health Study) encontraram até 30% menos risco de morte cardiovascular em pessoas que praticavam atividades vigorosas em comparação com grupos sedentários.
O UK Biobank também mostrou que mesmo pequenas explosões de atividade de alta intensidade (como subir escadas ou corridas rápidas na vida diária) estavam associadas a menos ataques cardíacos e eventos cardiovasculares.
Mecanicamente, o exercício de alta intensidade melhora a função dos vasos sanguíneos, diminui a pressão arterial, reduz a rigidez arterial e fortalece o coração.
Resumindo: não apenas adiciona anos à sua vida, como também fortalece seu coração ao longo do caminho.

UMA ÚNICA SESSÃO DE MUSCULAÇÃO É CAPAZ DE REDUZIR SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE

Recente estudo de Amore (07/07/25), avaliou o efeito de uma única sessão de musculação em sintomas de ansiedade e sintomas de depressão.
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Os resultados mostraram que uma única sessão de treinamento de resistência (musculação ), de intensidade moderada a alta, pode reduzir agudamente os sintomas de ansiedade em indivíduos fisicamente ativos saudáveis.
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O efeito nos sintomas depressivos parece mais modesto, mesmo assim sendo visíveis.
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Essas descobertas apoiam o uso da musculação não apenas para a saúde psicológica a longo prazo, mas também como uma intervenção viável de curto prazo para a regulação emocional em populações ativas saudáveis.
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EXERCÍCIO É LUBRIFICANTE PARA AS ARTICULAÇÕES

Movimento é lubrificante!
Já percebeu que as articulações ficam rígidas quando ficamos muito tempo parados? Isso não é por acaso. A cartilagem o “amortecedor” das nossas articulações não possui vasos sanguíneos. Ela depende do movimento para receber nutrientes e eliminar resíduos.
Cada vez que você se move, o líquido sinovial é comprimido e liberado dentro da articulação, nutrindo e lubrificando a cartilagem.
Ou seja: movimento é literalmente o alimento das suas articulações. >
Em estudos sobre a temática, verifica-se que o movimento controlado e regular reduz processos inflamatórios articulares; melhora a viscosidade do líquido sinovial e estimula a regeneração condral, mantendo a espessura da cartilagem (Yin et al. 2023; Shekhawat et al. 2021).
Pare de achar que repouso é o remédio para tudo.
mover-se é o melhor investimento que você pode fazer pela longevidade das suas articulações.
O verdadeiro tratamento é o movimento inteligente, guiado e constante.

A PERDA DE MASSA MUSCULAR ESTÁ MUITO MAIS RELACIONADA A INATIVIDADE DO QUE AO ENVELHECIMENTO

Estudos* mostram que o desuso muscular (mesmo por curtos períodos) é capaz de causar perda significativa de força, massa e sensibilidade à insulina, independente da idade.
Em uma revisão publicada na Frontiers in Nutrition (2019), reduzir o número de passos por apenas 14 dias já foi suficiente para diminuir a massa muscular e o controle glicêmico em adultos jovens e idosos.
Outro estudo (Annals of Medicine, 2023) reforça que o desuso é o principal gatilho para a atrofia muscular, enquanto o envelhecimento apenas acelera esse processo quando associado à falta de estímulo mecânico.
A mensagem é simples, mas poderosa:
o músculo “envelhece” quando deixa de ser usado.
e quanto mais cedo o sedentarismo se instala, mais difícil é reverter.
A partir dos 30 anos, a inatividade acelera a perda de massa magra, reduz o metabolismo e aumenta o risco de resistência insulínica, sarcopenia precoce e quedas na performance física.
O antídoto? Movimento, treino de força e estímulo constante.
Seu corpo não está ficando velho, ele está se adaptando ao quanto (ou quão pouco) você o desafia.