ENVELHECER COM SAÚDE Dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia apontam que 15% dos brasileiros com mais de 60 anos e até 46% após os 80 anos convivem com a sarcopenia, doença progressiva que leva à redução acentuada da musculatura.
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O Consenso Europeu sobre definição e diagnóstico desse problema deixa claro o que ele acarreta: basicamente, uma diminuição da força que resulta em graus variáveis de incapacidade física, levando à perda de qualidade de vida e a um maior risco de mortalidade, já que há maior propensão a quedas, fraturas e outros traumas físicos.
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O quadro está associado a uma perda progressiva de massa muscular que começa a acontecer por volta dos 40 anos de idade e leva à redução de 8% de toda nossa reserva muscular por década até os 70 anos, fase em que a taxa de declínio aumenta significativamente para cerca de 15% a cada 10 anos. Mais do que porcentagens e números, o entendimento prático dessa questão é que a massa muscular de um idoso de 80 anos pode se equiparar a uma criança, mas com necessidades específicas por causa do corpo fragilizado. “Acredita-se que a sarcopenia é o principal fator de queda funcional relacionada ao envelhecimento”, diz a fisiatra Isabel Chateaubriand, coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês.
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