fabricioboscoloOk, a a pessoa engordou, ponto. É necessário que ela se reconheça como alguém com sobrepeso ou obesidade, e isto é curioso, pois muitos pais olham para seus filhos ou filhas com quilos a mais e acha “fofinho”, “bonitinha”, “rechonchudinho”... é bem complicado!
Mas estamos falando de adolescentes e adultos neste momento. O ganho de peso indesejável demorou semanas, meses e até anos! Em contrapartida, muitas vezes, a vontade de voltar ao peso anterior é um pouco mais rápida, se possível horas ou... no máximo, dias! Pena que a vida não funciona assim.
Porém, a gente tenta, né?
Para isso, refeições são puladas, jantares substituídos por shake, a herbalife faz rango para café da manhã, almoço e janta... Ademais, as pessoas resolvem se exercitar com sacos plásticos por baixo da roupa para suarem mais, fazem sauna para perderem peso, ingerem laxantes e diuréticos! Tudo na ilusão de uma perda rápida de peso.
E este o nome da prática que alguns atletas fazem. A partir de diferentes estratégias o competidor – de ginástica artística, levantamento de peso olímpico, remo, lutas e até fisiculturismo – tenta perder alguns a muitos quilos na(s) semana(s) antes do evento competitivo para ter alguma vantagem. E ele faz isto por meses, anos... E qual o prejuízo?
Além de redução estatisticamente significante no metabolismo de repouso, tornando o corpo mais econômico, em longo prazo ele apresentará maior índice de massa corporal. Apesar de sabermos que o IMC não é medida adequada de estado nutricional para atletas, após a carreira competitiva atletas que ficaram realizando perda rápida de peso exibem IMC – são mais pesados – que atletas que não realizam estas práticas.
O processo de emagrecimento é multifatorial e progressivo. Medidas drásticas e agressivas podem dar certo em curto prazo, mas do ponto de vista crônico só fazem o corpo se tornar mais forte e resistente à perda de peso
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